Ainda estou a cogitar na surpresa que de um momento para o outro se me deparou: nas minhas páginas de EDITAR - APAGAR, a anteceder todos os meus títulos, aparecem-me as palavras PASSEI AQUI.
Presumo que passar mesmo, não passou. Tão só deixou ficar a anómala habilidade para quando eu passasse, desprevenido, tomasse um pouco da lepra que não cessa, pelos mais diversificados processos, de fustigar os incautos benquistos da Internet.
- Garanto-te que não "passaste aqui", pá, estás, sim, por mero e estúpido acaso na vida, como qualquer malefício que temos dentro do corpo e não pode ser eliminado por nós mesmo. Deixa lá. O cirurgião Waldomiro vai tratar da operação cirúrgica para extrair o virus, mas, se porventura não conseguir, terei pois de ficar contigo, mas que vais entretanto dar ainda muitos tombos comigo, lá isso vais.
Todavia, regosija-te: há muita gente que te admira por aquilo que fazes, esconsamente, covardemente, sem dares a cara e, em contrapartida, de mim e de outros como eu, que sou frontal dê para onde der, não gostam e comprazem-se em demolir o que resta de lisura e hombridade à face da terra.
Os teus filhos, crê pá, vão ficar "muitíssimo bem" servidos entre as habilidades em que militas. Entretanto, se não tens mais nada para fazer, passa mais vezes. Pode dar-se o caso de um dia ficares de vez.
Assim, Usineiras(os), que já desabafei a dar o recado ao gajo, do exemplo nasce o templo, e, como vendo vamos, quem diria que os templos de hoje, em lugar de vendilhões, tenham passado a acoite de assassinos e da maior procuria humana que se pode conceber.
Saravá
António Torre da Guia
O Lusineiro |