“Chico Otavio e Rodrigo Lopes*
BRASÍLIA e BELO HORIZONTE
O ferroviário mineiro Jonas de Pinho morreu no dia 31 de dezembro de 1999, aos 81 anos, de choque séptico, pneumonia e doença pulmonar obstrutiva crônica, como atesta a sua certidão de óbito. Porém, relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) entregue à CPI dos Correios informa que, três anos e sete meses depois de sua morte, Jonas de Pinho aparece como responsável por um saque de R$ 152.875 da conta da agência SMP&B, do publicitário Marcos Valério, na agência Assembléia (Belo Horizonte) do Banco Rural.
A morte de Jonas foi comunicada no dia seguinte, 1 de janeiro de 2000, pelo securitário Carlos Augusto de Melo, ao cartório do 4 Subdistrito de Belo Horizonte, que expediu a certidão de óbito. Bancos de dados públicos confirmam a morte do ferroviário, cuja aposentadoria fora suspensa na data de sua morte, substituída por pensão paga até hoje a sua viúva, Marlene de Pinho”.
Essa foi a primeira prova que encontrei de ação dos mortos entre os vivos, ou seja os “muito vivos”.
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