Vejam como o julgamento pode variar muito, dependendo apenas de quem tenha praticado o ato e/ou de quem julga. Um mesmo ato pode ser considerado heróico ou criminoso.
Dois garotos estavam saindo de um estádio, onde acabava de terminar um jogo entre Palmeiras e São Paulo. De repente um deles é violentamente atacado por um Pitbull.
O amigo, em um ato de reflexo, pega um pedaço de pau no chão e dá uma pancada na cabeça do cachorro, que cai morto no meio da rua. O garoto atacado fica apenas com alguns arranhões.
Segundos depois, aparece um repórter de televisão que, olhando para a câmera, diz:
— Estamos aqui, frente a frente com um jovem São-Paulino que salvou o amigo de um feroz animal...
— Mas eu não sou São Paulino! — interrompeu o garoto.
— Me desculpe — disse o repórter, visivelmente abalado — Apenas presumi que fosse, já que estamos na saída do Morumbi e você me parece bem feliz com a vitória do São Paulo...
Depois de pensar por alguns instantes, o repórter recomeça a matéria:
— Vamos conhecer este bravo pequeno Palmeirense que, com muita coragem, evitou uma tragédia envolvendo o seu amigo!
— Mas eu também não sou Palmeirense! — resmungou o garoto, impaciente.
— Desculpe novamente, apenas presumi que fosse, já que estamos na frente do estádio, saindo do jogo entre São Paulo e Palmeiras e... Afinal, pra que time você torce, garoto?
— Ah, eu sou corintiano!
Então o repórter olha fixamente para câmera e diz:
— Acabamos de presenciar este delinqüente corintiano assassinando brutalmente um adorável animal doméstico...
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