Peter Blake: um pacifista acima de qualquer suspeita?
Segundo informações correntes no Fim do Mundo, ou melhor, no Meio do Mundo (Macapá), ao veleiro de Blacke fora solicitado, pela guarda costeira, que encostasse para vistoria, ordem não atendida pela tripulação do barco. Daí a embarcação estar detida durante o assalto que resultou na morte do velejador.
A questão curiosa é que Blacke, um pacifista, estava armado com um rífler no momento do assalto e só não matou alguns dos assaltantes porque o rífler engatou, caso contrário quem teria morrido seriam os bandidos.
O que aumenta a curiosidade sobre a verdade dos fatos é a onda de biopitaria que assola a Amazônia. Infelizmente, já foi constatado que pessoas, num primeiro momento, acima de qualquer suspeita têm surrupiado bens naturais da flora e da fauna regionais, entre outras coisas, além de se apossarem, com má fé, do conhecimento acumulado pelos índios que habitam essa região, com o fim de patenteá-los em seu país.
Mas a suspeita mais grave levantada por fontes que não nos cabe citar é a de lavagem de dinheiro de drogas, o que não seria nenhum absurdo, levando-se em conta que este produto é a moeda de troca preferida no mundo.
Apesar de todas as questões supracitadas, deve-se reconhecer o trabalho ágil e preciso da Polícia Federal no Estado, que resultou na prisão, em tempo recorde, dos suspeitos. Quando a polícia quer, resolve qualquer caso. Pena o banditismo estar infiltrado em todas as redes de segurança, no Brasil e no mundo, inclusive nos EUA.