Há poucos dias, ouvi comentaristas da Rádio Itatiaia criticarem, achando um absurdo a disparidade da média de vencimentos do legislativo e do judiciário (muito alta) e a do executivo (muito baixa).
Acho que eles deveriam compreender isso levando em consideração que o Judiciário é o setor onde mais se concentram as pessoas de nível superior, enquanto no executivo predominam em grande número os serviços mais subalternos, de pouquíssimas qualificações.
Que o Presidente Lula queira rebaixar os bacharéis à mesma condição de peões semi-analfabetos até se compreende.
Mas as pessoas que atuam em uma emissora de Rádio me pareciam ter um preparo educacional à altura de compreenderem que quem se prepara por anos em uma faculdade deve ter direito a uma remuneração compatível com a maior importância de suas funções públicas.
É verdade que em alguns setores, como o da educação, a situação já é muitas vezes desestimulante. Conheço o caso de um pedreiro, cuja esposa é professora, que certo dia disse a ela: “Não vale a pena estudar. Eu que nunca estudei, sou pedreiro, estou ganhando mais do que você com todo o seu estudo”.
Como poderá ir para frente um país onde prevalecem esses exemplos?
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