Eu acho que - aquém de "eu", claro - a "palavrazul", porque tem uns alicerces congregantes deveras sólidos, está muito bem pensada. Ora repare, analise e aprofunde a sequência do acróstico:

A "Palavrazul" é minha, muito minha, concebi-a, pensei nela horas e dias a fio até lhe constituir a essência e dá-la à luz. Tem musa inspiradora, fonte original e identidade própria. Curioso é que, após pesquisar e investigar na Internet, não existia, a ninguém ocorrera criá-la ainda para aplicá-la numa página, num site, num "e-mail".

Assumir a "Palavrazul" é uma espécie de balsamo, de unguento espiritual benigno, de travão-alarme de pensamento, cérebro-ao-freio providencial. E é linda-linda, óptima como cartão de visita. Constate:

Tudo-tudo muito-muito certinho, sóbrio, singelo e carinhoso. Não acha?

Por consequência, como Você é uma pessoa que me enternece, sempre que se me depara seu nome, leio e aprecio o magnífico português em que se exprime, sobretudo a cuidada higiene que coloca na escrita - Você até parece que é portuguesa de gema, caramba! - dedico-lhe a "Palavrazul"...

Tudo-tudo muito-muito certinho, com um beijinho todo-todo saído da alma de Portuscalle.

Ah... Quanto àquele enunciado "eu", que parece gabarolice, saberá porventura o que quer dizer?...

Humanamente não pratico espécie alguma de selecção ou distingo branco e preto, rico e pobre, novo e velho, forte e fraco, bom e mau, homem e mulher, etc., etc., por aí fora nesta linha. Não distingo bom e mau?... Não e não: sei como chegar junto dos maus e torná-los bons para mim, tantas vezes sob o horrível preconceito tácito de ser considerado mau também.

Esta evidência, Amiga, é bela e medonha, mas é tão só a herança sequente de todos esses ditados que empeçonham o raciocínio humano há milénios com preceitos completamente ultrapassados. Por exemplo: se te juntares aos bons ou aos maus, serás como eles. O meu ditado é outro: junta-te aos maus e torna-os bons. De resto, quem me quiser questionar sobre a minha exibida maldade em dados passos, faça o favor de o fazer, só que, faça-o com os dedos bem assentes nas teclas e sob raciocício minimamente capaz e perspicaz, a fim de que não corra o risco de inverter a situação.

Estará este texto pedagogicamente azul? Aqui, na parte final, desbotou um bom bocado...