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Cartas-->Não esqueçam 10/2006 !!! -- 18/10/2005 - 10:37 (Alexandre Boechat) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SÓ P/ LEMBRAR !!!
ESPERO QUE GUARDEM C/ MUITO CARINHO PELOS NOSSOS FILHOS E NETOS !!!


17/10/2005 - 18h36m
Saiba mais sobre os deputados que podem ter processo aberto hoje pelo Conselho de Ética

Globo Online

RIO - O escândalo do mensalão atingiu até agora 19 deputados. José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PL-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG) estão com processo em tramitação no Conselho e não podem mais renunciar para preservar os direitos políticos. Roberto Jefferson (PTB-RJ) foi cassado, e dois já haviam renunciado: Carlos Rodrigues (PL-RJ) e Valdemar Costa Neto (PL-SP).

Outros 11 podem ter os processos abertos no Conselho de Ética da Câmara nesta segunda-feira. São eles: João Paulo Cunha (PT-SP), Josias Gomes (PT-BA), Professor Luizinho (PT-SP), José Mentor (PT-SP), João Magno (PT-MG), Pedro Henry (PP-MT), José Janene (PP-PR), Pedro Corrêa (PP-PE), Roberto Brant (PFL-MG), Vadão Gomes (PP-SP) e Wanderval Santos (PL-SP).

Conheça um pouco mais dos deputados que correm risco de ser processados pelo Conselho de Ética:

João Paulo Cunha

Ex-presidente da Câmara, aparece como beneficiário de R$ 50 mil de saques das contas do empresário Marcos Valério. O dinheiro foi retirado pela mulher dele, Márcia Milanesi Cunha. O deputado alega que não sabia que os recursos eram irregulares. "Para mim, aquilo era dinheiro do PT", argumenta, sustentando que não fez caixa dois na sua campanha. Em agosto, a CPI dos Correios descobriu uma transferência eletrônica de R$ 50 mil feita em fevereiro de 2004 para o assessor de imprensa de João Paulo, Luís Costa Pinto. A transferência teria sido feita da conta da SMP&B, uma das agências de Valério. O jornalista explicou que os R$ 50 mil referem-se a pagamento de serviços prestados por sua empresa de assessoria à SMP&B. Pinto garantiu que a quantia nada tem a ver com o deputado.

José Mentor

Relator da extinta CPI do Banestado, recebeu pelo menos R$ 120 mil das contas das agências de Valério. Mentor também é suspeito de ter beneficiado o Banco Rural no relatório final da CPI do Banestado. O deputado também foi citado por Altivo Ovando Júnior, secretário de Habitação da Prefeitura de Mauá na gestão do petista Oswaldo Dias, em depoimento ao Ministério Público. Segundo Altivo, o deputado coordenaria um esquema de coleta de propina e emissão de notas frias entre fornecedores da prefeitura. O suposto esquema contaria com a colaboração do empresário Armando Peralta Barbosa, dono da produtora de vídeos VBC, na qual o então presidente do PT, Tarso Genro, gravou inserções do partido para a TV. O empresário está na mira de investigações no Ministério Público de São Paulo por supostas irregularidades envolvendo prefeituras petistas no ABC.

Professor Luizinho

Ex-líder do governo na Câmara, foi apontado como um dos beneficiários de recursos das contas de Marcos Valério. Reconheceu em 29 de julho que José Nilton dos Santos, seu assessor parlamentar, teria feito um saque de R$ 20 mil no Banco Rural. Segundo ele, sem seu conhecimento.

João Magno de Moura

Aparece na lista de saques das contas de Valério como beneficiário de R$ 350 mil. É deputado federal em segundo mandato.

Pedro Corrêa

Presidente nacional do PP, foi citado como um dos responsáveis por ordenar que João Cláudio Genu, chefe de gabinete do deputado e líder do PP na Câmara José Janene (PR), recebesse remessas em malas de dinheiro do empresário Marcos Valério. Pedro Corrêa, que já foi investigado pela corregedoria da Câmara por suposto envolvimento com máfia de falsificação de cigarros e combustíveis, é considerado, no núcleo do governo, o político com maior influência junto ao ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, também do PP pernambucano. Entre correligionários, Severino chama o colega de legenda de Pedrinho.

Pedro Henry

Ex-líder do PP na Câmara, teve o nome citado por João Cláudio Genu, chefe de gabinete do deputado e líder do PP na Câmara José Janene (PR), em depoimento à Polícia Federal. Pedro Henry negou que tenha pedido a Genu para receber dinheiro de Valério em seu nome ou em nome do partido. Disse ainda que não conhecia Valério e que nunca se beneficiou de verbas repassadas pelo empresário. Colocou-se à disposição da Polícia Federal, mas não chegou a ser convocado a depor. O deputado Roberto Jefferson, em seu primeiro depoimento na CPI dos Correios, o acusou de ser operador do mensalão no PP.

Roberto Brant

Teve um de seus assessores entre os sacadores das contas de Valério. Em depoimento às CPIs do Mensalão e dos Correios, Cristiano Paz, um dos sócios de Valério na agência de publicidade SMP&B, confirmou que fez campanhas de graça para políticos amigos e doações de campanha, entre eles para o deputado federal. E confirmou que a SMP&B repassou mais de R$ 100 mil da Usiminas para Brant. O deputado, no entanto, nega que o volume tenha sido uma doação para sua campanha, por intermédio das agências do publicitário.

José Janene

Líder do PP na Câmara, é apontado como principal operador do esquema do mensalão no partido. Sua situação se complicou quando um assessor revelou que sacava dinheiro das contas de Marcos Valério por orientação de Janene. Sobre ele pesa ainda acusação de corrupção em LOndrina, no interior do Paraná. Junto com o ex-prefeito da cidade, Antônio Belinati (cassado em 2002, no fim do mandato), Janene teria montado um esquema de mensalinho que lhe teria rendido quase R$ 8 milhões, segundo o Ministério Público do estado.

Josias Gomes da Silva

Aparece na lista de sacadores das contas do empresário Marcos Valério no Banco Rural com duas parcelas de R$ 50 mil. O parlamentar chegou a deixar cópia de sua carteira de deputado na agência do banco em Brasília. Após a confirmação dos saques, renunciou à presidência do PT da Bahia. Gomes alega que o dinheiro pagaria despesas de campanha do partido, mas foi desmentido pelo ex-tesoureiro da agência do banco em Brasília José Francisco de Almeida Rego. Em depoimento informal à Polícia Federal, Rego afirmou que o deputado fez várias transferências para contas de parentes após receber o dinheiro repassado por Valério.

Vadão Gomes

Presidente estadual do PP em São Paulo, aparece na lista do empresário Marcos Valério como beneficiário de, pelo menos, R$ 3,7 milhões. A CPI dos Correios investiga se há relação entre o volume milionário recebido e a campanha do ex-prefeito Paulo Maluf em 2004. Os saques ocorreram nos dias 5 de julho e 16 de agosto de 2004, no meio da campanha de Maluf. Segundo a assessoria de imprensa do ex-prefeito de São Paulo, Vadão estava rompido com ele na campanha de 2004 e chegou a tentar impugnar a candidatura malufista à Prefeitura de São Paulo. Vadão já foi investigado em 1995 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de envolvimento em desvio de R$ 10 milhões dos cofres públicos do Departamento Nacional de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura. Segundo denúncia do Ministério Público Federal, o dinheiro iria para o pagamento de prêmios em festas de peão boiadeiro no interior paulista. A denúncia foi arquivada pelo STF.

Wanderval Santos

Ligado à Igreja Universal, foi acusado por Roberto Jefferson de receber mensalão para votar com o governo. O motorista do deputado sacou dinheiro das contas de Valério, por orientação, segundo sua defesa, do então deputado Bispo Rodrigues.
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