Não vou perder mais do que cinco minutos a esclarecer - pela minha parte, claro - e a arrumar sem mais delongas este caso.
Recebi um inesperado mas cordial e-mail do P@aulinho, cujo conteúdo, essencialmente, me solicitava colaboração. Dei a minha pronta anuência e, logo de seguida, recepcionei mais dois e-mails com dois poemas para formatação.
Atirei-me de imediato ao trabalho e produzi o seguinte blog:
POESIA P@ULO
Quando volto ao e-mail, para lhe comunicar os elementos do trabalho e fornecer-lhe o user-e-senha para que ele passasse a administrar o blog, deparo com dois azedos e-mails dele por onde verifico que o "homem" entrou em brusco rompimento comigo, publicando duas pequenas mensagens na Usina a criticar-me ínvia e despropositadamente.
Em cima do ocorrido, fiquei estúpido perante tão estranha atitude. Raciocinando mais um pouco, concluí que género de encrenca me estava a ocorrer. E fico por aqui, pois nada tenho a ver com o caso em fogacho e desconhecia por completo o vértice da questão.
Ora, o P@ulinho não cuidou de apurar qual a minha verdadeira posição no que o incomóda, e isto para mim diz tudo sobre a personalidade de uma pessoa.
De resto, não careço seja de quem for para tomar as minhas decisões. Não, não fico cada vez mais estúpido com a Usina, com o Brasil e com os Brasileiros. Bem pelo contrário, fico sempre mais lúcido e experiente, embora a tendência pessoal não seja nada positiva. Todavia também nunca levarei a nuvem por Juno.
E assim acabo com isto sem que bata sequer mais uma tecla à volta da questão, estupefacto, desgostoso e com a enorme vontade, que sofreio, de atirar para a berlinda uns quantos azados palavrões.
Apre, P@ulinho ou P@ulão...
A propósito, termino com esta "transcrita delícia azul" que apanhei aí à frente: "Todo homem é um diabo
não há mulher que o negue...
Mas todas elas procuram
um diabo que as carregue."
Quem é o autor? Eis o esplendor nesta maravilhosa quadra faceta... A que dou bem grada resposta:
Ó Poeta, muito breve,
Eis aqui o meu pecado:
Eu, por muito que as carregue,
Fico sempre carregado.
António Torre da Guia |