O vocábulo "Usinal", para o efeito que proponho, afigura-se-me adequadíssimo para qualificar a simbólica sarça-ardente em memória dos Usineiros falecidos, a qual deveria situar-se na "home" da Usina de Letras, imediatamente a seguir ao Quadro de Destaques.
De resto, para a Usina e para os Usineiros, por todos os motivos, basta tão-só lembrar que uma instituição que recorda e venera seus mortos, alenta e impulsiona permanentemente os seus vivos.
Quais então os privilégios usinais do Usineiro falecido?... Todas as regalias inerentes ao Usineiro assinante vivo, perpetuamente. E escusadas serão explicações argumentais para fundamentar a utilidade que a medida traz aos vivos.
Que eu saiba, apenas tenho conhecimento confirmado do passamento de três companheiros, mas, infelizmente, haverá concerteza alguns mais que a Direcção da Usina decerto considerará, averiguando as respectivas datas de nascimento e morte.
Creio ser um lenitivo
Que dá alento e conforto
À vida de quem está vivo
A sarça-ardente do morto.
António Torre da Guia |