Estamos no limiar: o ano agoniza e outro já ensaia os primeiros passos. Este que ainda permanece trouxe fatias de alegrias e retalhos de tristezas. Mas, faz parte do teatro da vida: o enredo é cheio de altos e baixos, tropeços e passos aprumados, risos e prantos, suor, lágrimas, bocejos, sustos, surpresas, monotonia, tédio, poesia, desencanto, amor e ódio, tudo mesclado num caldeirão imenso onde são preparadas as receitas do cotidiano.
E a gente, entrando no mundo sem ser convidado, toma gosto pela vida e entra no tubo que não tem saídas laterais, é um bólido que avança pelo túnel sem se deter, levando-nos calendário a fora até a estação final, que não nos é dado conhecer a duração da viagem nem o modo como o trem vai parar...
Ciao anmo velho, boas vindas ao ano novo.
Aos leitores todos, meus sinceros desejos de que seja de amor e reflexões sadias este Natal e de paz, saúde e prosperidade o Ano Novo.