Meu Deus, quarenta anos! Parece mentira, mas é a realidade irrefutável: nossa Turma de Concludentes de 1965, da Universidade Federal do Ceará, completamos, agora no dia 17 de dezembro, quarenta anos de formatura.
Foi uma festa emocionante, nos velhos salões do Náutico Atlético Cearense, após a missa celebrada por Dom Countinho, na provecta idade de 95 anos e nem parece, tal a sua vivacidade e lucidez, na igreja das Missionárias, na Avenida Rui Barbosa.
Ali estava uma boa parte dos sobreviventes e os que não puderam vir, alguns de tão longe, como a Irismar, que mora na Dinamarca e a Joselita, qaue reside na Eslovênia, enviaram mensagens comoventes e emocionadas, que foram lidas pelo cerimonial e njos deixaram tocados pela saudade e pela enorme vontade de rever os colegas afastados do nosso convívio há tantos anos.
Orlando Rebouças, com entusiasmo redobrado, declamou o Navio Negreiro de Castro Alves, lembrando que o navio vem singrando os mares há quarenta anos.
Foi uma festa inesquecível, sem dúvida, que o Stênio Carvalho Lima, para marcar com traços indeléveis, preparou a nossa Saga, um impresso que nós haveremos de guardar junto aos nossos mais valiosos tesouros.
Tivemos ali o bedrço dos nossos sonhos de juventude, os nossos receios, as nossas esperanças, os nossos planos para contribuir de alguma forma para tornar nossa sociedade mais humana e mais justa.
Foi oportuno, sem dúvida rever tr6es dos nossos mestres: Luiz Cruz de Vasconcelos, Meton César e Roberto Martins Rodrigues.
Parabéns Stênio, pela oportuna e cativante iniciativa. Valeu!