Assistia, há pouco, o Especial do Rei.
Gosto da simplicidade do cara.
O tempo passa e ele com aquele jeito humilde,
de garoto “capixaba da gema”.
Emocionei-me com a apresentação das músicas,
unindo o velho ao novo, e todos vestidos
em tom de AZUL
o que deu certa leveza ao programa.
As letras singelas de Roberto reportaram-me à infância:
Eu era criança, não entendia muito bem, mas
minha irmã mais velha só vivia cantarolando
certas canções dele...
“...a distância não vai impedir,
meu amor de te encontrar...”
“...detalhes tão pequenos de nós dois
são coisas muito grandes pra esquecer...”
Tempo bom. Eu não entendi,
mas podia bem captar que ela deveria estar apaixonada.
E as palavras me envolviam
em algum sonho de um futuro bem próximo...
Entre um pequeno cochilo,
despertei com a voz da banda J. Quest
cantando “Além do horizonte”
em ritmo de rock... E gostei!
As palavras começaram a tomar formas
E a dançar, como se ganhassem vida...
Creio que as palavras vão despertando
de algum sonho, à medida que a música
ganha forma.
Lindo...