Ao embalo da canção Amigo, cantada por Roberto Carlos, em espanhol, que serve de fundo musical para o mimo que recebi de António, vindo de além-mar, sinto-me bem aqui neste inverno brando do sul da Florida. Amigos são assim, escolhidos a dedo. Nós sequer precisamos tê-los fisicamente próximos de nós. São raros, preciosos, inconfundíveis, capacitando-nos a fazer a travessia dos momentos difíceis quando, às vezes, nem mesmo existe uma ponte visível que nos permita passar pelas águas turbulentas.
Fiquei tão vaidoso que até enviei o acróstico para alguns outros amigos.
O que dizer dele, António, sem parecer troca de elogio?
Amigo
Notório
Talentoso
Onipresente
Nobre
Ilustre
Oferente.
Ainda mais que veio enaltecendo a figura sempre querida de São José (Um São José de Azulejos, dois braços à minha espera), nada mais português, nada mais carinhoso, nada mais cativante. Saco então do vernáculo aquela única expressão capaz de cunhar o meu sentimento: MUITO OBRIGADO, ANTÓNIO.