A covardia, tal como a inveja, o recalque e o despeito, além de inspirar piedade, provoca risos, pois o covarde, o invejoso, o recalcado e o despeitado sempre se acham grandes conhecedores do que não conhecem e, na falta da razão, quando não conseguem omitir suas opiniões, se escondem num pretenso anonimato para revelar seus pobres e divertidos argumentos.
E ganham, no mínimo, mais dois adjetivos: são palhaços e infelizes, dignos de pena. E, talvez pela falta de uma atividade útil (taí outro adjetivo!), buscam se intrometer na vida alheia (mais um!), e, para tanto, se julgam auto-capacitados para julgar (outro!) até a vida particular de escritores, a qual não se confunde com sua arte literária.
Em suma, eles pensam e falam demais por terem o de menos para fazer! E nós nos divertimos... Afinal, também merecemos momentos de descontração!