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Cartas-->Carta com sabor de ontem -- 27/04/2006 - 08:30 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Estou me equilibrando entre o presente e o passado, um pé e o outro cá. Vou e volta infinitas vezes, sorvo um pouco de saudade e volto à realidade. Onde estará o segredo de tal atitude? Por que será que estou assim dividido ?
Censurava as pessoas que, volta e meia, mergulhavam no mundo das recordações, punham-se a excogitar sobre o que passou e, enquanto isto, a vida que não espera por ninguém, tocava o comboio para a frente, no rumo insodável do porvir...e perdiam um tempo enorme só meditando, parados, inertes, com os olhos permanetemente voltados para o sorvedouro do tempo exaurido.
Mas, de um certo tempo para cá, sem qwue eu me desse conta, o fenômeno foi tomando conta de mim, como se vida agora, de repente, tivesse perdido o encanto, a excitação, o brilho e o passado, que às vezes nem fora tão atraente, ganhasse cores vivas e fascinantes, atrativos nunca dantes imaginados: os folguedos, o caminho da escola, o recreio, o contatos com os primeiros livros, a minha rua - rio em que banho constantemente -, os amigos, a igrejinha de São Benedito, os bondes, minhas duas avós, meu pai cheio de vigor, minha mãe, a primeira namorada, a faculdade, o encontro com a minha cara metade, que vem dividindo comigo há quase quarenta anos, tudo quanto a vida nos oferece de bom a de ruim.
Acho que não é perder tempo, aqui e acolá, sem perder de vista o caminho à nossa frente, dar um pulinho no passado, remexer no cesto guardado das nossas memórias, rever vultos queridos que já não estão aqui, massagear o ego com as doces recordações que pintalgaram a nossa vida simples de cores alegres ou tristes, lições que devemos relembrar para tornar a vida mais rica em experiências, mais valorizada, mais saborosa de ser vivida.
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