A vida está correndo velozmente. O tempo escasseia, há coisas a fazer, sempre, muitas, urgentes, causando stress, trazendo insônia, esgotando a tranquilidade. É como se a gente estivesse num veículo, atravessando uma via congestionada, o sinal vermelho demorando uma eternidade para abrir, motoristas impacientes pressionando a buzina, o calor, o ronco dos motores, a necessidade de chegar a algum lugar, nem que seja na próxima esquina.
Nessas horas, o melhor é procurar relaxar, atrair a serenidade, fechar os ouvidos aos ruídos, aos sons estridentes, às imprecações, respirar profundamente e raciocinar: se a morte é certa, por que correr tanto?