Um apelo ali, um apelo acolá, uma manifestação indignada logo adiante, uma crítica irónica a seguir, li, fui lendo, fui consultando, até concluir que algo anormal tomou a secção de "Frases" da Usina. Não só. Verifica-se uma anomalia genérica em todo o "site".
Quanto à famigerada luta concorrencial desencadeada pelo primado no "Placard", a mim, tanto se me faz que haja ou não "Placard". Tão-só me interessa que nas minhas inserções se apresente o número de consultas e isto apenas para avaliar-me pessoalmente.
Quanto às minhas "Frases", para já, os Leitores, querendo, clicarão sobre o meu nome e tê-las-ão disponíveis.
Ora, a minha experiência de um lustro na Usina, aconselha-me a que espere, que aguarde com natural paciência que a Administração resolva, como sempre tem resolvido, o anómalo problema que se verifica.
Em dado passo da minha participação usinal, quando dei por mim, concluí que, em lugar de defender a Usina como presumia, estava, sim, a ajudar a destruí-la. Mais: aprendi que, neste caso, em face de qualquer transtorno que apareça - é impossível que não aconteça - o melhor é sequer mexer numa tecla. Habituei-me a confiar em quem sobre a Usina tem motivos sentimentais e económicos de sobra para gostar muito mais dela do que eu gosto.
Por consequência, eu, meus caros Usineiros, farei quanto puder para deixar aquém dos dedos o meu natural egoísmo até que impecavelmente sinta em consciência que sou um USINEIRO na plena acepção do termo.
Estou pois rezando intimamente à Santa Usina para que o colectivo usinal se desprenda quanto possível da grandessíssima merda(*) factual que é a vida.
António Torre da Guia
(*) - Conjunto de anomalias que levam as pessoas a fedorizar a existência umas às outras. |