Eu imagino um lugar onde não haja agressões, nem invejas, nem a fogueira das vaidades que queima a alma crítica dos que não sabem amar de verdade.
Eu imagino um recanto tranqüilo onde as pessoas possam mostrar o seu sentimento em forma de escritos, seja verso, seja prosa, e quem não goste fique calado, sem provocações, sem críticas acerbas, que nada constroem e que, afina, na maioria das vezes nascem da vontade ter escrito o que tanto demonstra desprezar.
Eu imagino as almas sensíveis ,marejando os olhos e sentindo um aperto no peito ao ler os poemas, as cartas as crônicas, que são as flores que os artistas espargem pelo mundo.
Eu imagino a grandeza dos corações, o amor unindo as raças, a fraternidade nos pegando pela mão e apontando o rumo certo da caminhada, ombro a ombro, olhos voltados para a mesma direção: a construção de um mundpo mais justo, mais unido, mas digno de ser habitado pelos seres humanos.