Carta enviada ao Jornal de Brasília, em 1º de agosto de 2006
SENTIMENTO DE TRAIÇÃO
Como pode um general de exército, quatro estrelas no jargão militar, comandante de uma das mais dignas escolas militares que é a Escola Superior de Guerra (ESG) ter a coragem de convidar João Pedro Stédile para palestrante naquele estabelecimento de ensino? Um fora da lei, um agitador, um elemento que representa um perigo para a nação brasileira e líder de um movimento de anarquistas e baderneiros como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) . É inadimissível e inacreditável para todos os militares das Forças Armadas esse inusitado fato. Quebrou-se tudo o que é ensinado nos bancos escolares militares. De um lado um representante do mais alto posto do Exército Brasileiro, instituição que prima pela lealdade, correção, cumprimento das leis e da Constituição e do lado oposto tudo o que é fora da lei. Realmente, como militar da reserva das Forças Armadas sinto-me traído.
José Roberto de Freitas – Cap R1 – Brasília/DF
Obs.: Falou e disse tudo, meu colega de farda, capitão Freitas. O tal general da ESG, com o equívoco, igualou-se ao facínora palestrante. Estamos perdidos com comandantes lacaios desse nível (Capitão R1 Félix Maier).