Inspirado no meu neto, que está sempre rindo, bem humorado e comunicativo, chego ao final do dia de bom humor, desejoso de mandar uma enorme e afetuoso abraços para todos aqueles que se dão ao trabalho de ler as coisas que coloco aqui na Usina que, se outro propósito não possuem, pelo menos um eu asseguro, procuro deixar coisas leves, tratar de amenidades, enviar mensagens que tenham algum conteúdo humano, poético, enternecedor.
Pois bem, estou lembrando uim soneto escrito por alguém lá da terrinha, o jornalista Rogaciano Leite, muito sugestivo para a ocasião. O nome do soneto, "Se voltares" e, se a memória não me trai, ele foi escrito assim:
Como o sândalo humilde que perfuma
o ferro do machado que lhe corta
Hei de ter a alma sempre morta
Mas não me vingarei de coisa alguma
Se algum dia perdida pela bruma
resolveres bater à minha porta
Ao invés da humilhação que desconforta
Terás um leito sobre um chão de pluma
Em troca dos desgostos que me deste
Mais carinhos terá do que tiveste
E o meus beijos serão mjultiplicados
Pois para os que voltam pelo amor vencidos
A vingança maior dos ofendidos
É saber abraçar os humilhados...
Por hoje é só. BOA NOITE !