Na edição do JN de hoje, li que um jovem estudante de 14 anos sonha implantar na Internet uma biblioteca e, através do seu sítio - Textos e Companhia - disponibilizar-se para a publicação das obras de quem porventura goste de escrever e com ele queira colaborar. Visitei pois o seu endereço - http://www.textos.web.pt - algo que ainda está na fase inicial e carece de muito empenhado entusiasmo para desenvolver-se e conquistar um lugar realmente sério no espaço virtual.
Por e-mail acabo de contactar o Ricardo, convidando-o a visitar a Usina e dela se servir como referência para o seu futuro trabalho. Vou, naturalmente, tentar convencê-lo a participar na Usina como assinante, proporcionando-lhe o ensejo de frequentar a universidade lusófona e por aqui tornar-se num experiente e benquisto escritor. Recomendar-lhe-ei que, entre o enlevante e o chocante, abra e feche os olhos consoante lhe aprouver e apreenda sobretudo que a plena liberdade de expressão, para o ser efectivamente, não comporta qualquer espécie de cerceamento. Afinal, os censores, se ainda existem e continuam a pugnar pelo anodinismo sistemático, isso deve-se tão-só aos clamores da hidra humana que sequer reconhece que está babelicamente a silenciar-se a si mesma.
Como é bonito, pois, que um jovem de 14 anos desde já propenda para o magnífico complexo das letras. Decerto que as Usineiras e os Usineiros que se emocionam com as atitudes adultas dos jovens que almejam "SER", vão dar uma singela e explícita mãozinha ao Ricardo, incentivando-o e facilitando-lhe o rumo que por seu pé sonha e pretende seguir |