O silêncio foi aumentando, aumentando até transforma-se num grito que se repete :
ONDE ESTÁ O POETA ?
A “BALSA” QUE UNE DUAS MARGENS?
BALSANUFO, O POETA DA SOLIDÃO.
O POETA, SABEMOS,
TEM TODAS AS LICENÇAS,
MENOS A DE AUSENTAR-SE.
UM POETA SILENCIOSO É COMO UMA NOITE SEM ESTRELAS,
É AUSÊNCIA DO POR DE SOL,
É COMO O CHORO SEM LÁGRIMAS,
UM CANTAR SEM EMOÇÃO.
POR ISSO, VOLTA POETA!
EU QUERO TE LER DE NOVO.
DESEJO TUAS MELHORAS,
QUE TEUS OLHOS NÃO TE PREGUEM MAIS SUSTOS.
RECEBA AÍ EM CABEDELO O MAIS LINDO BUQUÊ DE FLORES QUE A MINHA MENTE É CAPAZ DE IMAGINAR.
O ABRAÇO TAMBÉM É EM PALAVRA, MAS EM ESPÍRITO É VERDADEIRO.