Esta é para dizer que, neste mundo azedo, corroída por tantos abutres de bico afiado, atormentado por criaturas amargas, invejosas, ingratas e ruins, existem , para noss gáudio, contentamento e alegria, pessoas doces como o mel que as abelhas fabricam, retirando as substâncias das flores que são tão abundantes nesta quadro do ano, quando a primavera é jovem, recém-chegada ao nosso hemisfério.
Há, para nossa encanto e para a magia da vida, a inocência das crianças, que os adultos tanto procuram torpedear com mil propostas indecentes de atribuições que não condizem com o verdor dos anos e as tarefas leves e fagueiras que são reservadas aos infantes.
Por isso que o mundo não se corrompe de vez e a humanidade não se perde por inteiro, porque ainda há adultos que conservam a pureza, ainda há crianças, ainda há aves, ainda háabelhas, ainda existe, no meio de tanto fel, o doce dessas almas tão boas, que enchem de orgulho a criação.