Catânia, quando o Sol se esconde para dar lugar à Lua, 2004
Hino à mulher amada.
À minha Clara, a mulher por quem me enamorei, a mulher que encontro em minhas fantasias, que vive nos meus desejos. A mulher dos olhos negros e dos cabelos aos ombros. A ti amada, declaro o meu amor.
Tu és a mulher sonhada que docemente caminha sobre a relva dos meus sonhos. A mulher que ama as flores, a poesia e a música.
Tu és a mulher verdadeiramente ideal. A mulher que está no coração e nos pensamentos coloridos desse artista escritor, o qual vive no presente e no passado, que brinca com a fantasia, com as recordações e, freqüentemente, também com as nuvens do céu.
Tu és o meu mel. Eu te amo, minha amada, te amo verdadeira e sinceramente. E com esta palavra (AMO) eu quero dizer que te quero bem, muito bem e sempre mais, mais, mais e sempre mais.
Tu és a mulher desejada, a minha paz. Em ti encontrei o amor, a felicidade. Tu és tão preciosa que tenho receio até de tocar-te. Tua fragilidade é tão aparente quanto à suavidade de um anjo.
Tu és tão amada que o meu coração não consegue conter o amor que sente por ti. Somos enamorados, esta é a nossa realidade.
Contigo eu sou tão feliz que chego a ter medo de que algo possa romper esta magia. E quando penso assim, sinto-me cair num abismo de tristeza. Eu sei que não devo pensar essas coisas, mas eu quero te dizer também aquilo que me angustia.
Na tua foto que eu tenho em mãos, estás linda e doce no vestido de baile. Eu dançaria contigo por toda a vida. Eu te levaria às nuvens, ao paraíso, onde uma orquestra de anjos tocaria apenas pra nós dois.
Até amanhã, meu amor. Ardendo de desejo te beijo a boca adorável. Boa noite, minha amada.
Teu Enzo,
(Hull de La Fuente)
Carta da série "Um amor siciliano", meu romance inacabado.
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