Horas findas!
Início de novos tempos que,
também,
passarão a ser velhos!
Mas os rumos terão sido outros!
Caminhadas sem tréguas!
Réguas que não alinharam os olhos no seu rumo!
Pássaros que sobrevoaram os espaços de uma irrefletida ventura...
Ninhos desfeitos no vendaval da impaciência!
Restos de tempo!
Gravetos que enlouquecem a fogueira do peito...
são sinais de um desmedido sentimento que fala,
sem réplica,
que o nosso momento acabou!
Fim das horas!
Sonolentos ponteiros que tangem o infinito...
asas aparadas findando o sonho!
Ninguém surge na curva dos meus olhos
para alegrar a minha boca!
Não hesito,
saio às pressas para não perder o
último minuto desta hora...
desenho seu mundo na palma da mão e
o letreiro desconexo revela tristeza e
uma profunda amargura!...
Mede o meu minuto que morre
no mistério do medo e...
melancolicamente, minudencia
a minha mania de amar você!
©Balsa Melo
18.12.06
Paraíba
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