"Igreja Católica nega direito a funeral religioso a paciente italiano que pediu para morrer
A Igreja Católica negou o direito a um funeral religioso ao paciente italiano em estado terminal que morreu após ter pedido aos médicos que desligassem os aparelhos que o mantinham vivo.
Pier-Giorgio Welby morreu na última quarta-feira, aos 60 anos. Ele tinha o corpo paralisado por uma distrofia muscular. O caso provocou um debate intenso na Itália, onde a maioria da população é católica e a eutanásia, ilegal" (Jornal Nacional, 23.12.2006)
Diz a Igreja que a determinação do fim da vida pertence só a Deus. Ao mesmo tempo admite o prolongamento da vida pelo homem quando esse deus ter-lhe-ia dado fim e condena o desligamento de um aparelho que não foi ligado por nenhum deus mas pelos homens.
Se os aparelhos não estivessem ligados, o doente estaria morto. Assim sendo, a vida não estava sendo entregue à vontade de Deus, mas à dos homens. Não seria mais lógico crer que, se Deus quisesse que o doente permanecesse vivo, o desligamento do aparelho não iria fazê-lo morrer? Só mesmo nas cabeças de religiosos cabe uma idéia dessa.
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