A gente passa por mil momentos carregados de emoção ao longo da nossa caminhada, vive experiências que tocam nosso coração, deixando um sufoco na garganta e uma opressão no peito, marejando os nossos olhos e embargando a nossa voz.
Hoje, aqui no Tribunal, participei, assim meio escondido, de uma manifestação gigante organizada pelos funcionários, que resolveram, de surpresa, prestar uma homenagem ao Presidente que se despedia. Duas vozes se ergueram para sauda-lo e, confesso, qualquer administrador gostaria de, no momento da saída, receber tantos elogios, tanta louvação, tanto agradecimento.
No rosto comovido do homenageado, surpreendi lágrimas rebeldes e indomáveis, trainmdo o seu autocontrole, pois ninguém é de ferro para ser tão acarinhado e resistir.
Foi triste, mas foi bom estar ali.