Nossa aviação comercial cresceu em ritmo exponencial e os investimentos em infra-estrutura não acompanharam. Vejamos o exemplo norte-americano: não se conhece sequer um aeroporto em que opere a aviação comercial que tenha menos de três pistas em perfeitas condições de uso permanente. Toda pista de pouso tem que sofrer reparos e manutenção preventiva regularmente. Nada se altera no que se refere ao fluxo de tráfego, quando se interdita uma pista: as demais estão ali para uso imediato. Discordo da Visão do Correio Braziliense de 11/5 quando diz que “a única saída é abrir a caixa-preta da segurança de vôo no país…” Ela nunca foi uma caixa-preta. Sempre procurou corrigir os erros e, quando falhou, foi por não ter tido condições de modificar a conduta humana, esta sim, falha. Quando se interdita uma pista de pouso, ninguém decola de lugar nenhum com destino a ela. Quer mais segurança de vôo que isso?