"A Secretaria de Estado da Saúde (SES) aproveitou o Dia Mundial Sem Tabaco, em 31 de maio, para lançar uma campanha alertando os catarinenses sobre os malefícios do hábito diretamente ligado à incidência de câncer de pulmão. No Brasil, estima-se que 200 mil mortes por ano decorrem do tabagismo. Em Santa Catarina, segundo dados do mesmo período (até 2002) o câncer de pulmão é a segunda causa de morte entre os homens, e a terceira entre as mulheres. “É uma doença altamente letal, e mesmo nos países desenvolvidos a sobrevida média é de apenas 9% após o diagnóstico do câncer”, alerta a diretora-geral da SES, Carmem Zanotto. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), outras doenças graves estão diretamente ligadas ao fumo. Tanto que o Inca atribui ao consumo de tabaco 45% das mortes por doença coronariana (como infarto do miocárdio), 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (como o enfisema), 25% das mortes por doença vascular (como os derrames), e 30% das mortes por câncer, sendo que 90% dos casos de câncer de pulmão se manifestam em fumantes .
Para alertar sobre os danos - que se estendem aos fumantes passivos - a campanha contará com outdoor, busdoor, panfletos e cartazes. Dados divulgados pelo Centro de Pesquisa Oncológica, a partir de levantamentos realizados no Ambulatório e no Hospital do CEPON em Florianópolis, no Núcleo de Lages e no Núcleo de Itajaí, apontam que foram tratados em Santa Catarina, apenas em 2005, 253 casos de câncer de laringe, 1.242 casos de câncer de brônquios e pulmões e 134 casos de câncer de nasofaringe. No mesmo ano, segundo estimativas, o Estado tinha 932.784 fumantes. Destes, apenas 3% deixaram de fumar. Estatísticas - 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos. A idade média de iniciação é 15 anos. O tabagismo atinge cerca de 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo, o que representa mais de 15 bilhões de cigarros consumidos diariamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cinco milhões de pessoas morrem vítimas de doenças relacionadas ao tabagismo. A estimativa é que esse número dobre em 2020. O cigarro chega a matar hoje, nos países em desenvolvimento, mais que a soma de outras causas evitáveis de morte, como a cocaína, heroína, álcool, incêndios, suicídios e AIDS ".
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