Ao reportar as vaias recebidas por Lula ontem na Abertura do PAN os srs. falam que "sua alta popularidade no país não resistiu à máxima do escritor Nelson Rodrigues: o Maracanã vaia até minuto de silêncio". Sugiro que procurem nas edições do próprio Globo dos anos setenta para lembrarem que o ex-Presidente Emílio Garrastazu Médici sempre era aplaudido, muitas vezes de pé, pelos torcedores. Começo, também a desconfiar da seriedade das pesquisas que apontam a alta popularidade de Lula.
HEITOR DE PAOLA
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Vaias no Maracanã!
A vaia ao Presidente Lula em plena abertura dos jogos Pan-Americanos, no estádio do Maracanã é a resposta mais verdadeira aos vendilhões das pesquisas de popularidade que lhe davam 64% de aprovação. É a vaia da esperança que mostra ao mundo que não somos um Povo cúmplice desse jogo sujo, dessa política ignóbil e que nem todos têm sangue de barata e observam tranquilamente a banda passar. Neste caso, tocando marchas de horror! Aleluia, aqueles que finalmente despertaram da letargia do poder soberano e totalitário.
Maria da Piedade Eça de Almeida – Professora Universitária.
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Vaias no Maracanã.
Ao Sr. Diretor de redação.
A vaia tríplice ao Presidente Lula na abertura dos jogos Pan-Americanos, no estádio do Maracanã é a prova mais cabal da fabricação das pesquisas que lhe deram 64% de aprovação. Foi uma vaia cheia de esperança que mostra ao mundo que não somos um Povo ideologicamente manipulado, inerte e inepto. Pelo menos 80 mil pessoas declararam em alto e bom som que não são cúmplices desse jogo sujo, dessa política imunda e sectária que o Governo nos impõe a ferro e fogo. Nem todos os brasileiros têm sangue de barata e observam tranquilamente a banda passar tocando, neste caso, marchas de horror. Talvez seja o despertar do Povo que não quer seguir a previsão do filósofo Hayek: “que o caminho inevitável é o da servidão”. Força e coragem aqueles que vaiaram e que continuem expressando seu pensamento da forma mais vigorosa e acintosa possível. Quem sabe assim o governo deixe de ser surdo, apesar de continuar com um Presidente analfabeto, iletrado e completamente “aloprado”.
Maria da Piedade Eça de Almeida – Professora Universitária.