Você passa um tempo fora de casa, percorrendo outras plagas, mourejando noutros lugares e, quando retorna, além de sentir um a certa dificuldade para se readaptar, ainda enxerga o rosto dos conhecidos marcado pelas linhas inexoráveis do tempo.
Foi o que me aconteceu, sem cuidar que os outros, vendo-me, experimentam as mesmas impressões, pois não sou imune, evidentemente, ao trabalho incansável de erosão desempenhado pelo tempo, o andarilho que, na verdade, n unca sai de onde está, porquanto, na realidade, somos nós que passamos e não ele.