Conforme expresso em comunicados anteriores, tenho feito gestões junto às autoridades militares e Ministro da Defesa sobre a nossa questão salarial.
No dia 01/10/2007, casualmente, encontrei o Ministro do Planejamento PAULO BERNARDO, meu colega da Câmara (Vôo TAM JJ 3826, saindo do Aeroporto do Galeão às 14h45), tendo lhe perguntado sobre o andamento das negociações sobre o reajuste salarial dos militares. A resposta foi tão curta quanto inacreditável:
“- NA MINHA MESA AINDA NÃO CHEGOU NADA”.
Será que o Ministro Paulo Bernardo equivocou-se em tal afirmativa ou optou por nada falar sobre o assunto naquela oportunidade? Ou realmente haverá omissão por parte das autoridades que têm a responsabilidade de tratar de assunto tão relevante?
Vale lembrar que o Governo está empenhado em aprovar projeto de lei complementar (PLP nº 1/2007), limitando, até 2016, os reajustes salariais dos servidores públicos à variação do IPCA acrescido de 1,5%, ao ano.
Ocorrendo tal hipótese, as categorias que estiverem com suas remunerações defasadas permanecerão por longo tempo em penúria, ficando o Governo à vontade para justificar a impossibilidade legal de corrigir tal distorção e mais, dizer que, no momento certo, as autoridades competentes não lhe trouxeram o problema.
Vale lembrar que a PF, a PMDF e a própria PRF já tiveram reajustes, estão em negociação ou lutam por melhores salários, e, nesses embates todos participam, do mais humilde integrante ao mais graduado servidor.
Que este comunicado sirva, ao menos, para alertar a responsabilidade de cada um de nós na busca das mais elementares necessidades e direitos das nossas famílias antes que venhamos a assistir, na questão salarial, sermos também ultrapassados pelos dignos Guardas Municipais.