Preocupado com a matéria a respeito do comboio da EsAO, difundida pela internet, o General Edson Machado, procurou maiores esclarecimentos junto ao Centro de Comunicação Social do Exército e recebeu, como resposta, o e-mail abaixo:
Boa tarde General,
Seguem os esclarecimentos prestados pelo Comandante da EsAO:
1) O ônibus com militares da EsAO foi barrado em uma das várias blitz que estavam sendo realizadas, motivadas por assaltos a ônibus de
passageiros. Portanto, não eram dirigidas ou visavam, exclusivamente, o ônibus da Escola.
2) Os militares estavam à paisana e não fardados.
3) O chefe da viatura (ônibus) se identificou como militar do Exército e, em conseqüência, nenhum outro militar teve de fazê-lo,
diferentemente do que estava acontecendo com os demais ônibus parados, onde todas as pessoas foram obrigadas a desembarcar e a se identificar
individualmente, além de terem de abrir suas bagagens;
4) Não foi realizada revista de bagagens no ônibus da Escola;
5) O que foi fiscalizado foi a documentação do ônibus (empresa civil) a qual estava irregular. Em conseqüência, o ônibus permaneceu retido
tão somente o tempo necessário para que a empresa solucionasse o problema;
6) No caso do ônibus, que vinha de Pouso Alegre, há que se acrescentar:
- o ônibus não estava em comboio;
- não havia oficiais-alunos no ônibus.
Portanto, não houve nenhum diálogo entre um capitão e seu pai coronel. Tal afirmativa não passa de uma simples e desprezível peça de ficção.
Prezado Chefe e amigo,
Espero ter atendido à sua solicitação a contento e dentro de suas expectativas.
Permaneço, como sempre, à sua disposição.
Solicito que o senhor faça o favor de disseminar essas explicações para que não fiquem dúvidas quanto aos atos dos militares de hoje, que nada mais são do que os alunos dos militares de ontem, ou seja, que comungam dos mesmos ideais, dos mesmos valores e do mesmo amor à profissão que norteiam o nosso Exército desde os tempos de Caxias.
Com um forte abraço,
Omiti o nome do coronel do CComSEx que respondeu ao e-mail do General Machado.
Solicito que difundam o presente e-mail para que a verdade a respeito do assunto predomine.
