O coração dói, a alma chora, o rosto se contrai, o sorriso desaparece.
Um nó sufocante invade o peito, não sei se a vontade maior é gritar ou calar.
Os olhos ardem, a pele esfria, os lábios secam, as forças somem, o corpo esmorece, a boca engole palavras que não podem ser ditas.
O cérebro não coordena os pensamentos, a mente fenece.
O grito se cala, o corpo se embala, a cabeça tonteia,
O reflexo some, a lágrima rola.
O peito se molha, a dor aumenta, o grito sufoca, a saliva seca e outra lágrima rola....
A cabeça aperta, o corpo se contrai, os olhos quase fecham e a visão se esvai.
O escuro é mais seguro, ninguém precisa ver,
Mais uma lágrima que rola...
Pensamentos misturados, o coração mais apertado, solta o grito sufocado, sem palavras, só molhado, formando lágrimas que rolam.
Lágrimas que ora despencam sobre a face.
Tempestade temporal, tentando aliviar a dor, de uma alma tão sofrida, que parece perder a vida, quando sente a despedida.
E libera com destreza, como arma de defesa, todas as lágrimas possíveis, todo choro tão guardado, tudo que foi reservado, e agora é transformado, em lágrimas de amor.