Meu coração ficou tomado de satisfação ao saber ontem, quando viajando pela internete, vi num site ou blog, por acaso, que você havia concorrido e sido classificado, merecidamente bem classificado no concurso/Prêmio “Gonçalves Dias de Literatura”. Já estou ansioso por ver o seu novo livro premiado. Mas queremos urgentemente também a publicação. Parabéns pela vitória, acredito que o Governo do Maranhão vai publicá-lo e isto é outra vitória, nestas terras do Norte/Nordeste onde a imprensa do Sul não vem, onde a televisão não chega (digo a rede Globo). Porém, hoje ainda, de vez em quando aparece um político iluminado para dotar essas instituições de caridade ao escritor, principalmente ao o poeta, o veredicto de publicação do seu único meio de comunicação e expressão que é o livro literário.
Você é meu crítico, meu leitor, meu amigo, e por isto creio que estou em grande e imperdoável atraso. Há algum tempo publiquei minha “Antologia” e ainda não pude mandá-la a todos quanto queria. Você é um deles, devia ter sido o primeiro, me desculpe a falha. Mas junto a esta vai um exemplar, graças a Deus que a Internete de vez em quando nos acorda de certos atrasos como este.
Tenho um blog, se você já anda por esses mares da internet, veja-o quando puder, nome: franciscomigueldemoura.blogspot.com e meu e-mail é franciscomigueldemoura@superig.com.br Se puder passar esses endereços online para seus amigos daí que tenham computador, eu ficarei muito agradecido.
Mas acima de tudo eu desejo a você muito sucesso, muita paz, saúde e disposição para trabalhar nossa seara que a divina Poesia.
Graças a Deus, eu e a família vamos mais ou menos bem, como é possível (no caso particular) para um homem de minha idade (74 anos), tomando muitos medicamentos para evitar um novo infarto e outras coisas que atacam a franqueza dos que teimam viver além da idade média permitida pelas estatísticas. Aliás, em relação à estatística, há um dito muito curioso, um chiste que diz assim: “Há muita semelhança entre a estatística e o biquine, talvez a maior semelhança que possa haver entre uma peça de vestuário e uma ciência (entre aspas): é que a estatística como o biquine mostram tudo, mas escondem o essencial.
Mas isto são coisas para os humoristas, nosso humor se reserva para a poesia, nossos escritos, nossa filosofia, nossa vida diária, sem ser preciso catalogá-lo e guardá-lo em frases tão populares, aliás popularescas. Não é isto?
Bem,meu amigo, peço que me escreva. Suas cartas me fazem bem. Estão todas guardadas.
Pax e bene, como diziam os latinos, mais o abraço fraterno do velho poeta, à sua disposição.