A trova do Magnífico Trovador José Maria Machado de Araújo e a sua defesa, são ilógicas.
A propósito, num momento você escreveu(18.01.02 - 15:29 h): "Não achei que quisesse exibir-se. Deu,apenas, mostras de muita sabedoria. Parabesns!"
E, no mesmo dia 18.01.02 - 17:02 h, escreveu, entre outras coisas: "É uma lástima que alguns se comprazem em viver buscando "retalhos" em colchas de seda." (Aquela trova imcompreensível?)
Que mudança repentina! Foi de moto próprio ou houve quem sugerisse tal atitude?
No seu arrazoado em defesa da lógica(que não existe,insisto!), na trova do poeta José Maria Machado de Araújo, você modificou o último verso de "mas posso mudar de estrada" para "mas posso mudar a estrada".
Como uma coisa é "mudar de estrada" e outra muito diferente é "mudar a estrada", depreende-se que o seu raciocínio não faz sentido!
Embora boa poetisa que é - e não deixarei de considerá-la como tal, em nenhuma circunstância, pois, não costumo mudar de opinião e sei que não se pode mudar "a natureza das coisas"...
O seu trocadilho em cima de um verso modificado, são só palavras, nada mais que palavras!
Outro poeta português, de mais nomeada, o saudoso Fernando Pessoa, também escreveu uma trova ininteligível, que, entretanto, ficou famosa:
"O poeta é um fingidor,
finge tão completamente
que, chega a fingir que é dor,
a dor que deveras sente."
Torço para que o trovador José Maria Machado de Araújo esteja fingindo naquela sua trova "premiada". Porém, ela só teria lógica, se o último verso fosse escrito como, "data venia" do autor, sugerí: "nem posso mudar de estrada".
Cerca de duas horas depois de ter escrito amenidades, repito, você transfigurou-se e passou à agressão, numa causa inglória, em defesa de terceiro! É uma pena!