(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
Epidemia
Interessante! Primeiro, é Lula da Silva que volta e meia exclama, diante de um escândalo (foram tantos!) em seu quintal: “Eu não sabia...!” Agora é a sua ministra n.º 1, a “mãe Dilma”, que, faltando-lhe um santo, não sabia que sua auxiliar mais importante, seu braço direito, “aloprava” dossiês sob seu nariz e em seu próprio terreiro! Não é possível! Deve ser alguma epidemia... moral. Saravá!
PAULO BOCCATO
pofboccato@yahoo.com.br
São Carlos
Gostaria que a ministra-chefe da Casa Civil esclarecesse a diferença entre “dossiê” e “banco de dados”. Está parecendo, cada vez mais, coisa de aloprados!
PAULO RUAS
pstreets@terra.com.br
São Paulo
O governo Lula e o PT estão criando sinônimos ou definição de palavras ou ações que tentam explicar as suas derrapadas: caixa 2 = recursos não contabilizados; utilização indevida do cartão corporativo = erro administrativo; dossiê = banco de dados. É brincadeira?!
JOSÉ HUMBERTO RODRIGUES DE FREITAS
humbertofreitas@uol.com.br
Campinas
O gato comeu?
A quantas anda a questão dos gastos do governo de São Paulo com saque em dinheiro com cartões corporativos? Só porque se refere ao governo de São Paulo o gato comeu? Queremos, sim, saber tudo sobre gastos do governo, inclusive do de São Paulo.
DALVA TEODORSCU
teosilvasp@gmail.com
São Paulo
Eleição em São Paulo
Sobre o editorial A candidatura de Alckmin (27/3, A3), não acredito que a candidatura do ex-governador, sendo vitoriosa, o será a despeito de Serra. Ao contrário, o PSDB sairá fortalecido deste processo eleitoral, principalmente se for acolhida a tese defendida pela base da renovação dos quadros partidários, para lançar nova liderança que poderá credenciar-se a dar continuidade à gestão tucana na capital, sem nenhum risco de contingências políticas. Restando, assim, pavimentado o caminho do Planalto Central e do Palácio dos Bandeirantes em 2010.
ALEXANDRE JANINI
alexandre@janini.com.br
São Paulo
Com relação ao editorial A candidatura de Alckmin, gostaria de lembrar um ponto que nem sequer foi abordado até o momento pela imprensa ou pela “turminha do holerite”, como ficaram conhecidos os tucanos que estão circunstancialmente pró-Kassab. Quando dois partidos políticos têm projetos comuns, unem-se em aliança. E quando não têm, seguem caminhos diferentes, mas isso não significa que não possam caminhar juntos em futuro próximo. Exemplo disso ocorreu na sucessão do presidente Fernando Henrique Cardoso, quando o candidato do PSDB foi José Serra, protagonista de um rompimento com o então aliado PFL, hoje DEM. Quatro anos depois, o então governador Geraldo Alckmin assegurou não só a aliança com o DEM para disputar a Presidência, como garantiu a mesma aliança em São Paulo, protagonizada pelo então deputado Kassab - basta consultar os arquivos do jornal para reavivar a memória. Nas duas oportunidades o PSDB caminhou unido e não será diferente na disputa que se avizinha. Se o PSDB fechar questão pela candidatura própria, seus filiados que hoje exercem o poder ou simplesmente militam para manter os ideários tucanos vivos terão o dever moral de se curvar à vontade democrática da maioria e, assim, fazer sua parte pela unidade partidária. É importante lembrar, também, que o ex-governador Alckmin nunca fez campanha contra, mas sempre a favor de São Paulo e pelo bem do Brasil.
VALDIR CAMPOS COSTA, presidente zonal Bela Vista
valdir@conape.com.br
São Paulo
Inteligência...
É impressionante como a história se repete. Enquanto o PSDB fica brigando, o índice de popularidade do presidente Lula só aumenta. Pelo jeito, os tucanos não aprenderam absolutamente nada com as últimas eleições presidenciais. O triste fim será a vitória de dona Marta, novamente.
MÁRIO ISSA
drmarioissa@yahoo.com.br
São Paulo
Segundo pesquisa CNI/Ibope, 73% aprovam o governo Lula. Depois dessa, só mesmo cantando nesse Fórum: “Oposição, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver.”
MARCELO HOLTZ
marcelo.holtz@terra.com.br
Avaré
Só 141 municípios?
O ocupante da cadeira da Presidência deste país, segundo a pesquisa CNI/Ibope (encomendada pelo amigo e presidente da Confederação Nacional da Indústria), mostrou - conforme o editorial Com vento de popa (28/3, A3) - que, apesar de todas as acusações, continua blindado. Só que a tal pesquisa foi feita em apenas 141 municípios. Gostaria de saber: quais municípios e em que Estados? Já que, de acordo com dados na página do IBGE na internet, o País tem 5.642 municípios e mais de 180 milhões de pessoas, então, o universo dessa pesquisa é por demais pequeno para tanto alarde, visto que as pessoas esclarecidas, como as que escrevem neste Fórum, não demonstram essa tal aprovação do ocupante da cadeira presidencial.
AGNES ECKERMANN
agneseck@yahoo.com.br
São Bernardo do Campo
Carabobo
Ao ler o editorial O convescote do Recife (28/3, A3), sobre o contrato assinado entre a gloriosa Petrobrás e a venezuelana PDVSA, não puder deixar de fazer um trocadilho: depois dos arroubos nacionalistas do sumido companheiro Evo Morales, espero que o projeto Carabobo não nos deixe com cara de bobo.
RENATO AMARAL CAMARGO
natuscamargo@yahoo.com.br
São Paulo
Ministério contesta
O editorial Arrogância e audácia (26/3, A3) comete injustiça contra sua própria equipe de reportagem, ao ignorar o trabalho já feito de divulgação de informações sobre o Conselho Sul-Americano de Defesa, proposto pelo governo brasileiro aos países da região. O editorial, ao criticar a proposta apresentada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e insinuar um suposto privilégio a interlocutores estrangeiros na divulgação, afirma: “E assim os brasileiros foram os últimos a saber que seu governo está empenhado em criar um organismo internacional ‘que possa articular na América do Sul a elaboração de políticas de defesa, intercâmbio de pessoal, formação e treinamento de militares, realização de exercícios militares conjuntos, participação conjunta em missões de paz da ONU, integração de bases industriais de defesa’.” Na verdade, os leitores do Estado já haviam sido informados de todos esses pontos da proposta, especialmente em 24/2, na reportagem Jobim quer política regional de defesa, assinada pela repórter Tânia Monteiro: “‘Queremos a formulação de uma política de defesa do continente’, destacou. Segundo Jobim, haverá a tentativa de criar uma indústria de defesa sul-americana e, no futuro, os países poderão fabricar armas conjuntamente para as suas Forças Armadas ou exportá-las (...). ‘O objetivo deste conselho é que todos os países sul-americanos tenham uma única palavra sobre defesa nos foros internacionais’, frisou. ‘Os países poderão realizar mais exercícios conjuntos, promover mais trocas militares e formular estratégias para defesa do continente.’ Salientou, ainda, que a região deve ter uma voz única nos foros internacionais de defesa.” Esclarecemos ainda que não se trata o conselho apenas de “organismo de natureza militar”. Reduzir o conceito de defesa à sua dimensão puramente militar é equívoco não cometido por seus formuladores. Também não se pretende um conselho que avance sobre a soberania de qualquer país, nem se cogita da criação de força militar conjunta. O objetivo é complementar a atuação dos fóruns já existentes, em busca de um continente cada vez mais integrado, pacífico e relevante no cenário internacional.
JOSÉ RAMOS FILHO, assessor especial de Comunicação Social do Ministério da Defesa
jose.ramos@defesa.gov.br
Brasília
N. da R. - Pela carta se entende que os brasileiros deveriam contentar-se com duas idéias vagas - como as reproduzidas na citada matéria - para definir um projeto da envergadura que lhe quer atribuir o Ministério da Defesa. Nós, ao contrário, entendemos que os brasileiros merecem mais.
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU