Quinta-Feira, 13 de Dezembro de 2007 | Versão Impressa
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A mesma história
Governo propõe dar à saúde toda a CPMF (Manchete de 1.ª página do Estadão). Não foi com esse destino que a CPMF nasceu?
E agora, é para acreditar?
CLAUDIO GILLET SOARES
cgillets@uol.com.br
São Paulo
A esta altura nem as criancinhas acreditam mais em "contos de fadas". Um governo que é incapaz de manter sua palavra, mente descaradamente ao dizer que pobre não paga CPMF, faz ameaças absurdas e sem fundamento, faz acordos que não cumpre, como pretende que acreditemos hoje em suas promessas?
MARIA JOSEFINA PINHEIRO
jo_1107@iterra.com.br
São Paulo
Plebiscito
Proponho a realização de um plebiscito (muito em moda agora nos tais governos denominados social-esquerdistas) para eleger a mentira mais deslavada do ano de 2007. Eu voto na proposta do governo central apresentada ao Senado de destinar para a área da saúde todo o dinheiro arrecadado com a CPMF.
CARLOS BURGI
carlos.burgi@terra.com.br
São Paulo
Perda do poder
Não se está discutindo a falta que fará a CPMF, porque isso, já ficou provado, não irá fazer falta. O excesso de arrecadação previsto dará cabo desta falta. Está se discutindo, sim, o poder. Perder a CPMF será perder o poder, o controle do Senado. Será abrir caminho para uma derrocada deste governo míope, no que se refere aos interesses do povo, e de olhos de águia, no que se refere aos interesses políticos. Os senadores perderão a maior oportunidade de suas vidas políticas se votarem a favor da CPMF.
Só tenho uma pergunta a fazer ao senador Garibaldi Alves, novo presidente do Senado: quais são seus planos para recuperar a
imagem e a credibilidade dessa Casa tão importante para a democracia brasileira? Nesse intuito, espero que o senhor tenha uma atuação firme e inspirada, pois, do contrário, sua passagem
ficará para a já abarrotada "lixeira da história"!
SILVANO CORRÊA
scorrea@uol.com.br
São Paulo
Falta de tempo
Nós, aposentados e pensionistas do INSS, que recebemos acima do salário mínimo, e nossos familiares sentimos bastante de não poder desejar aos senhores senadores "feliz Natal". Até a presente data, eles não tiveram a menor sensibilidade para aprovar o PLS n.º 58/2003, que iria corrigir a maior e mais cruel injustiça imposta a nós, que reduziu a zero os nossos benefícios. Essa medida foi imposta por políticos desumanos do passado, e os atuais, usando de toda a protelação possível, querem eternizá-la.
Durante grande parte deste ano, os senadores só tiveram tempo de se ocupar da absolvição de Renan e de aprovar a prorrogação da CPMF.
IVAN GABRIEL SILVA
biel_9anos@hotmail.com
São Paulo
Licitação e preços
O consórcio Odebrecht-Furnas venceu a licitação para construir e explorar a Usina de Santo Antônio, do complexo do Rio Madeira, com capacidade final de geração em torno de 2.200 MW, por quantia da ordem de R$ 9,5 bilhões. Gostaria de saber o preço que o governo de São Paulo pretende colocar como mínimo quando for licitar (se é que ainda vai ter coragem de fazê-lo) o remanescente do complexo da ex-Cesp no Rio Paraná, composto pelas UHEs de Ilha Solteira (3.200 MW), Jupiá (1.400 MW) e Porto Primavera (2.200 MW), totalmente construídas e gerando energia e lucros junto ao maior parque consumidor do Brasil. Espero que não se concretize mais um negócio "especial" para algum grupo ou amigo de ex-político, que só causaria prejuízos e desserviço ao trabalhador povo de São Paulo.
ROBERTO CARDIERI FERREIRA
roberto1283@terra.com.br
Ilha Solteira
Tarifas surpreendentemente baixas (consórcio do Rio Madeira), de pedágio rodoviário e de megawatt/hora, podem estar projetando uma sorrateira aposta numa futura desregulamentação, que permitiria reajustes não contratados nos leilões atuais. Afinal, quem confiaria plenamente nos responsáveis pela política econômica brasileira? Eu, não.
SERGIO S. DE OLIVEIRA
ssoliveira@netsite.com.br
Monte Santo de Minas (MG)
Ameaça à democracia
Nosso país ainda não é uma grande democracia, simplesmente porque existe impunidade. Nossas leis penais, (Código Penal Brasileiro) são brincadeira de criança. O indivíduo estupra, mata, atinge com seu carrão pessoas em calçadas, pontos de ônibus, assalta, pratica crimes a céu aberto e passa por um julgamento dos mais absurdos, patéticos. Chega-se à conclusão também absurda de que nossas leis favorecem a criminalidade de ponta a ponta. Isso é ruim para a democracia, afinal, as maiores democracias do mundo têm leis duras, severas. Têm pena de morte, prisão perpétua. Claro, não se extingue a criminalidade, mas a maioria dos criminosos pensa duas vezes antes da prática delituosa. O pior é quando o criminoso, no Brasil, pertence às classes poderosas. Aí a lei se torna mansa, dando a impressão de conluio entre a Justiça e o criminoso todo-poderoso. Com políticos, então, a coisa piora. Nosso país não terá futuro caso a impunidade continue a grassar no seio da sociedade. Desde o "erro" judiciário dos irmãos Naves, até hoje a Justiça vem errando, porque obedece, obrigatoriamente, a leis das mais fajutas do mundo. A solução? Talvez fosse a própria Justiça legislar nesses casos, uma vez que são os magistrados os conhecedores das causas e das conseqüências de leis criadas por parlamentares semi-analfabetos. Precisamos entender que a impunidade fragiliza e ameaça a democracia brasileira diariamente.
JEOVAH DE MOURA NUNES
jeovahmnunes@hotmail.com
Jaú
Deboche
Após o anúncio da descoberta do megacampo de petróleo de Tupi, no mês passado pelo governo Lula, o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, passou a debochar do nosso presidente em todas as ocasiões em que os dois se encontraram. Ocorreu novamente nessa segunda-feira, na Argentina. O fanfarrão sul-americano já disse que o Brasil é o novo sócio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que o País é a mais nova potência petrolífera mundial e que o Lula é o príncipe amazônico do petróleo. Ora, o mundo todo sabe que, além dessas reservas serem conhecidas há mais de sete anos e que o anúncio de sua descoberta foi para aliviar a pressão sobre os casos Renan e CPMF, a tecnologia para a exploração comercial desses campos demorará ainda uma década para ser descoberta e posta em prática. Portanto esses comentários do senhor Hugo Chávez são deboche mesmo! O nosso presidente, em vez de se encabular e dar uma risadinha amarela cada vez que ouve uma zombaria dessas, deveria perguntar: "Por qué no te callas, Hugo Chávez?"
VICTOR GERMANO PEREIRA
victorgermano@uol.com.br
São Paulo
Segundas intenções
Há nesta história de política bolivariana algo que me preocupa, pois o que vejo é que Hugo Chávez não é contra o que ele considera imperialismo norte-americano, mas sim contra o fato de não poder fazer parte desse imperialismo. Vejo que este senhor, ao proclamar a revolução bolivariana, quer simplesmente criar um império venezuelano. Suas recentes aquisições militares indicam isso, o que é inadmissível, pois, enquanto ele compra aviões de caça, sua população não tem comida para comprar, atitude realmente desprezível. O pior é que a recente expansão de suas idéias, digo Bolívia e Equador, associada a Cuba, ao Irã e à vitória de Putin, gera um alarme, pois o que se vê é que pelas bordas se criam condições para novas ditaduras. O que mais me preocupa é que a Venezuela por si só não faz afronta aos Estados Unidos, mas acredito que este, no momento, não é o objetivo de Chávez, mas sim estender suas fronteiras.
MARCOS ANTONIO RIBEIRO
marcosribeiro1975@hotmail.com
São Paulo
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A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU
