O cargo de vice no Brasil está mais para bibelô do que para qualquer serventia. Mas o vice-presidente José Alencar parece que incorporou Itamar Franco, que infernizava a vida de Collor! No início do governo Lula, queria esse mineiro reduzir os juros por decreto, apesar de ser um empresário de sucesso, e incomodava o melhor auxiliar de Lula, o sr. Henrique Meirelles. Não satisfeito com a obscuridade que o cargo lhe impõe, agora diz que o povo quer um terceiro mandato para o atual presidente! Não seria melhor oferecer um cartão corporativo a Alencar? Assim ele iria tomar uns sorvetinhos ou comer pão de queijo de sua Minas Gerais... Chega de este governo criar fogueiras, que uma hora não se apagam...
PAULO PANOSSIAN
paulopanossian@hotmail.com
Santos
Bem que o nosso vice-presidente poderia passar pela política sem essa pecha de dizer bobagens, tal qual seu companheiro de chapa. Tantos são os impropérios ditos todos os dias por esse governo que José Alencar foi “induzido” a proferir mais um. Sem medo de errar, evoco uma frase de Mia Couto, escritor moçambicano, que muito bem mostra a realidade vivida no Brasil que Lulla quer comandar ad aeternum: “Não podemos entrar na modernidade achando que os culpados são sempre os outros, que o sucesso não nasce do trabalho, que quem critica é inimigo e que mudar as palavras muda a realidade.”
LEILA E. LEITÃO
São Paulo
Mais tempo no poder?!
O sr. José Alencar, em mais um de seus arroubos loquazes, diz que “o povo deseja o Lula mais tempo no poder”. Informo ao ilustre senhor: 1) Em momento algum de minha vida lhe concedi, a ele ou a qualquer outro personagem do atual governo, procuração para falar (bobagens, principalmente) em meu nome. 2)Tenho idade suficiente para conhecer um pouco da “história” do atual ocupante do cargo maior desta República. Demagogo, aproveitador, sindicalista manobrador da massa operária do ABCD e nunca, em sua vida, trabalhador. 3) Com esse currículo, jamais foi votado por mim e por grande parte da população esclarecida deste país. 4) Quem, na verdade, deseja sua perpetuação no poder são os beneficiados por sua política assistencialista, os cumpanheros que se locupletam e mamam desbragadamente nas tetas do seu (des)governo, os parceiros em seus desmandos - mensaleiros, aloprados, criadores e criadoras de dossiês, Genoinos, Dirceus, Maispedantes, Suplicys e Favres, Chinaglias de todas as espécies. 5) Particularmente, estou cheio de todos vocês. Portanto, não seja meu porta-voz.
RENATO OTTO ORTLEPP
renatotto@hotmail.com
São Paulo
Eu estou com José Alencar. Eu só, não, mas a maioria dos brasileiros (vide as pesquisas)! Concordo com o vice e, por incrível que pareça, até Aécio Neves compartilha essa idéia. E agora, pessoal?
JOSÉ BENTO
josebento101@yahoo.com.br
São Paulo
Amnésia
Quero saber: qual será o custo para aprovar uma emenda constitucional que permita o terceiro mandato a Lula? O engraçado é que a aprovação da reeleição durante a gestão FHC foi tão criticada e agora os governistas parece que sofrem de amnésia.
MARCELO ROSA MELO
rosamelo1@yahoo.com
Adamantina
O sr. José Alencar propõe vergonhosamente um terceiro mandato para Lula. Será que é para ele, além de proteger os sindicatos de fiscalização pelo Tribunal de Contas da União (TCU), também proibir a abertura de processos contra os seus protegidos? O Brasil não pode continuar a conviver com tanta falta de vergonha.
ANTONIO RANAURO SOARES
antonioranauro@bol.com.br
Sete Lagoas (MG)
Herança fascista
Foi recentemente confirmada a manutenção ad aeternum da maldita herança fascista de Mussolini, o imposto sindical. Além disso, um claro ato de autoritarismo acompanha o veto presidencial a que a fatia distribuída às centrais sindicais possa ser fiscalizada pelo TCU. Creio não ser surpresa para ninguém o fato de o sr. presidente querer proteger (blindar) seus “compadres” de todas as horas. Mas quero lembrar que não se trata de uma contribuição espontânea dos associados dos vários sindicatos, mas, bem claramente, de um imposto, que como tal está sujeito por lei à regular fiscalização pelos órgãos competentes. Tem o sr. presidente o poder de estabelecer tamanha específica exceção ou seria mais um inadvertido ato falho? Como cidadão,
sinto-me no direito de exigir que essa ilegalidade seja impedida.
GIOVANNI PENNESI
gpennesi@uol.com.br
São Paulo
O presidente da República sancionou a lei que reconhece as
centrais sindicais, vetando, porém, sua fiscalização pelo TCU. O objetivo é claro: permitir que o sindicalismo continue, sem embaraços, a prestar a sua valiosa ajuda às forças que estão no poder. Acho que poderíamos, com justiça, classificar o governo Lula de governo de malandros, para
os malandros e pelos malandros.
EUCLIDES ROSSIGNOLI
euros@ig.com.br
Itatinga
Dinheiro público
Primeiro foi o mensalão, depois os cartões corporativos e agora o imposto sindical. Vamos deixar tudo sem fiscalizar e empurrar para debaixo do tapete, enquanto a oposição assiste sem nada fazer.
WAGNER MONTEIRO
wagner@orema.com.br
São Paulo
Dirceu e Dilma
A falseta está-se repetindo. O ex-poderoso José Dirceu negou e nega de pés juntos ter sido o “criptopapai” do mensalão. Agora, a não menos poderosa “mãe” do PAC, que é acusada de ser não só a “criptomamãe” do dossiê sobre o uso do cartão corporativo por FHC e esposa, mas também responsável por sua divulgação, segue as pegadas do seu antecessor. O que todos sabem é que o titular da Casa Civil sempre foi e sempre será a eminência parda que manobra as tramóias que o Executivo utiliza para alcançar os seus objetivos.
ARNALDO AMADO FERREIRA FILHO
amadofilho@terra.com.br
São Paulo
Bancoop
Com a divulgação do caso Bancoop, que, segundo o Ministério Público, é uma “organização criminosa” que desviava o dinheiro de 3 mil cooperados para o Partido dos Trabalhadores, passo a acreditar em José Dirceu: ele sempre disse que não era o chefe...
PEDRO GALUCHI
pgaluchi@gmail.com
São Paulo
Esclarecimentos
No sábado (29/3) o Estado, em meio ao noticiário relativo ao caso do dossiê sobre gastos com cartões corporativos na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, fez uma menção indevida à pessoa do advogado Roberto Teixeira. A matéria Dossiê Vedoin fez várias vítimas entre petistas afirma logo na abertura que o advogado Roberto Teixeira teria ameaçado o partido com um dossiê, no processo que culminou com a expulsão de Paulo de Tarso Venceslau do PT. Isso jamais aconteceu. Há que ter cuidado com afirmações feitas com base em notícias veiculadas em determinados momentos. Bem sabemos que o papel e, agora, a internet aceitam tudo. Simplesmente assumir como verdadeira uma afirmação dessas, que jamais correspondeu à realidade, é perpetuar o erro, mesmo que já se tenha corrigido a afirmação falsa repetidas vezes. Uma checagem mais apurada levaria à conclusão de que o episódio, narrado da forma como o Estado o detalha, nunca aconteceu e, por isso mesmo, foi desmentido, à época, pelo advogado Roberto Teixeira.
CRISTIANO ZANIN MARTINS, sócio do escritório Teixeira, Martins & Advogados
cristiano@teixeiramartins.com.br
São Paulo
Gostaria de esclarecer declaração a mim atribuída pelo Estado, segundo a qual teria admitido aumentos significativos de tarifas bancárias. Ao responder a jornalistas na terça-feira, o que afirmei foi que em um único serviço, de um único banco, houve um aumento significativo, mas jamais que isso tenha sido generalizado.
WILSON ROBERTO LEVORATO, diretor-geral da Febraban
São Paulo
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU