(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento.
Importação de trigo
Diante do imbróglio da importação do trigo argentino, é necessário que o governo brasileiro reitere algumas taxas e retire a TEC de 10% das importações de países como EUA e Canadá, para que, além de se evitar a falta do grão, também não se mexa no preço, já que tivemos tantos alimentos inflacionados neste mês!
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA
filipelrsousa@hotmail.com
São Carlos
Exportação de arroz
Deixa ver se eu entendi: o governo cassa as terras dos produtores
de arroz para entregar aos índios - e eles não produzirem nada;
em seguida, suspende a exportação de arroz, temendo a falta do produto no mercado interno e o conseqüente aumento de preço.
Se entendi certo, tem alguma coisa muito errada nessa equação.
EURÍPEDES MARTINS ROMÃO
pipe.romao@estadao.com.br
São Paulo
Itaipu e Roraima
Seria muito cômica, se não fosse petulante, a atitude do novo presidente do Paraguai querendo renegociar o preço da energia de Itaipu. Conforme foi amplamente noticiado à época da construção da barragem, o Paraguai só contribuiu com a metade do rio, enquanto o Brasil fez o restante. Será que o nosso (des)governo sabe exatamente como foi construída essa hidrelétrica? E quanto ao que acontece em Roraima, considerando o despreparo do atual (des)governo, é de supor que o general Heleno esteja com a razão. Afinal, ninguém enxerga os interesses internacionais em nossas riquezas, disfarçados em “demarcação de terras indígenas”?
JOSÉ LOURENÇO GARCIA
joselourencogg@terra.com.br
São Paulo
Excelente e oportuno o artigo de Washington Novaes Quem é vítima em Roraima? (18/4, A2). Com clareza e objetividade, demonstrando conhecimento do assunto, inclusive dos antecedentes, o notável articulista, que é também graduado em Direito, analisou em linguagem serena e com absoluta imparcialidade o que realmente vem ocorrendo naquele Estado. Os índios são, de fato, as vítimas de várias e atrevidas ilegalidades. Enfatizando os aspectos jurídicos, gostaria de lembrar que a invasão das terras indígenas pelos arrozeiros é uma ofensa a dispositivos expressos da Constituição. As terras indígenas são de propriedade da União e os índios têm o direito à ocupação permanente e ao usufruto exclusivo das riquezas nelas existentes (artigo 231 da Constituição). Se invadir propriedade da União é fato que deve ser tolerado, sem incomodar os invasores, não há por que condenar outras invasões de terras. Ainda mais, a atitude dos invasores, que são ricos integrantes do agronegócio, proclamando que resistiriam pela força à sua expulsão pela Polícia Federal, como noticiou o Estadão, configurou o crime de desobediência definido no Código Penal. É estranha a inércia do Ministério Público, que, em suas funções institucionais, tem o direito-dever de “promover a ação penal pública”, bem como “o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público” (artigo 129, I e III da Constituição). Parabéns a Washington Novaes, que, com elegância e competência, mostrou quem é agressor e quem é vítima em Roraima. Seu artigo faz justiça e é uma exortação ao cumprimento da Constituição.
DALMO DE ABREU DALLARI,
professor emérito da Faculdade de Direito da USP
São Paulo
Aumento
Espero que o aumento concedido oportunamente ao militares, depois de tanto atraso, não sirva para calar as manifestações de patriotismo do general Heleno - e dos outros generais, da reserva.
LICIA DE TOMI
ldetomi@ajato.com.br
São Paulo
Ecce homo
Após anos de submissão ao lullo-petismo (aloprados, mensalão, companheirismo, ONGs, etc.), uma única voz se levanta contra
o rolo compressor dirigido pelo Palácio do Planalto. Para os antigos romanos, Augusto queria dizer “o sublime”. O general Heleno talvez tenha dado início ao processo de exorcização do autodeno-
minado “demônio de Garanhuns”.
CAIO BASTOS LUCCHESI
caugusto@faircorretora.com.br
São Paulo
Viva!
O discurso de posse do novo presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, é um sopro de sanidade no meio da bagunça institucionalizada, ilegalidade e conivência com o crime que assolam o Brasil. Felizmente, há homens que ainda têm claras as noções universais de honestidade, ética e moralidade, quando tantos já as perderam e outros nos tentam fazer crer que essas noções são dispensáveis e fúteis. Enfim, uma boa notícia!
MARIA CRISTINA ROCHA AZEVEDO
crisrochazevedo@hotmail.com
Florianópolis
Em campanha
Acho que a assessoria do presidente Lula está cochilando mais uma vez. Com a epidemia de dengue, que se está alastrando em alguns pontos do Nordeste, estão perdendo a oportunidade de fazer várias inaugurações de barracas de lona que servem de hospitais de emergência e fazer “comícios” de inauguração - e, é claro, não esquecer de levar a mãe do PAC.
ROMAN PETER CIUPKA
romanciupka@uol.com.br
São Paulo
A mãe do PAC está ficando igual ao pai: só viajando, conhecendo outros países e, lógico, se fazendo conhecer. Só falta o crachá com
o “cargo” de candidata. Enquanto isso, o PAC, coitadinho, abandonado, ainda não foi para nenhuma escola, para nenhum hospital... Isso, dona mãe do PAC, é abandono de incapaz e no Brasil é crime!
LUIZ RESS ERDEI
portal@portasblindadas.com.br
Osasco
Ministro saiu porque viajava demais (24/4, A22). Não se assustem,
foi em Cuba. Se isso acontecer um dia no Brasil, entre ministros, senadores, deputados e outras “altas personalidades”, sobrará pouca gente para contar a história. Que se cuidem os viajantes. E por falar nisso, que tal nosso presidente parar de fazer turismo, permanecer mais tempo em Brasília e começar a governar de verdade?
ADOLFO ZATZ
dolfizatz@terra.com.br
São Paulo
Células-tronco
Quis a leitora sra. Marguerita Móres (22/4) deturpar as palavras do Evangelho citadas em minha carta de 20/4, onde reafirmo: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”, o que não significa em nenhum momento que eu defenda a destruição de embriões, ao contrário, peço é que todos, sem distinção, tenham direito à vida. Ao dizer a leitora que parece faltar-me conhecimento mais profundo sobre a vida, devo dizer que, se fosse tão simples assim decidir sobre o assunto células-tronco, a discussão não teria chegado até o STF, última instância, onde esperamos que as pessoas julguem ouvindo a voz
da razão e da coerência. Bastante incoerente e sem sentido me parece a postura de certa ala da sociedade que só consegue ver seu próprio umbigo. Se, bem lida, minha carta pede o direito à vida de todas as pessoas, sem exceção, e acredito que as inteligências científicas estão cuidando do caso sem se deixarem levar por posições religiosas. E quanto aos interesses pessoais, graças a Deus não sou portadora de nenhuma doença, nem ninguém de minha família está dependendo da liberação da pesquisa, mas me coloco no lugar das pessoas que sofrem e vislumbram uma luz no fim do túnel para a cura desse mal.
IZABEL AVALLONE
izabelavallone@yahoo.com.br
São Paulo
A leitora sra. Marguerita Móres contesta as louváveis exposições de outra leitora, sra. Izabel Avallone, sobre as pesquisas com células-tronco. Surpreendi-me com a sua defesa em prol de células, contrapondo-se à salvação de vidas humanas sob terrível sofrimento causado por doenças atrozes como diabetes, mal de Alzheimer, glaucoma, câncer da próstata e outras. Quero lembrar à piedosa leitora que milhões de células são mortas quando ela realiza o simples ato de respirar. E se a sra. Marguerita se estriba em conceitos religiosos para combater as pesquisas científicas, quero também lembrar o desprezo à vida humana que essas religiões proporcionaram e proporcionam. Durante mais de seis séculos uma delas matou cerca de 2 milhões de pessoas e mandou mais de 7 milhões para o sofrimento perpétuo em tenebrosos cárceres.
RUBENS MOLINA
cmpadep@terra.com.br
São Paulo
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU