(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
Naufrágios na Amazônia
Mais um grande e grave naufrágio num dos maiores rios da Amazônia, o Solimões. Não é o primeiro nem será o último, porque o descaso das autoridades militares incompetentes é fato notório. Barcos de transporte de passageiros em péssimo estado de conservação navegam com excesso de passageiros e de carga. Vistoria, então, nem se fala. Pilotos novatos não conhecem os pontos perigosos dos rios, a maioria não tem a habilitação necessária para pilotar grandes navios. Chegam ao cúmulo de fazer colidir suas embarcações com outras, muito embora a largura dos rios seja quilométrica. Será que não existem aparelhos de radar para orientar os pilotos, principalmente em viagens noturnas? E há salva-vidas para os passageiros? É um sem-fim de naufrágios, ceifando vidas e mais vidas de crianças, moços e velhos. Srs. comandantes militares dos portos da Amazônia, quando os vemos com fardas alvas, bem talhadas e ornadas com divisas de comando, isso significa que a Marinha nacional está devidamente aparelhada para cumprir a sua missão na Amazônia?
ANTONIO BRANDILEONE
abrandileone@uol.com.br
Assis
Com o recente naufrágio do Comandante Sales no Rio Solimões, com consideráveis perdas de vidas humanas, repetem-se sinistros recorrentes envolvendo transporte de passageiros nos rios da Amazônia. Não há de que culpar a Capitania dos Portos e a Patrulha Fluvial pelo ocorrido. A fiscalização de área tão extensa, cruzada por grandes rios e inúmeros afluentes, seria tarefa complexa mesmo para toda a Guarda Costeira norte-americana. A culpa é de nossos Poderes Legislativo e Judiciário, que insistem em ignorar o valor de penas rigorosas para constranger malfeitores potenciais na consecução de delitos. O Comandante Sales já havia sido, recentemente, apreendido, considerado inseguro e proibido de operar pela Capitania dos Portos. Os proprietários, provavelmente ignorando conceitos básicos de segurança de navegação e acreditando na impunidade, lotaram a embarcação e causaram a tragédia.
JOSÉ SEBASTIÃO DE PAIVA,
engenheiro naval
jpaiva1@terra.com.br
São Paulo (SP)
O exemplo de Santa Cruz
Um belo exemplo a ser seguido por quem é produtivo e almeja educação, saúde e justiça vem da Bolívia, onde o povo de Santa Cruz não aceita ser usado e dilapidado em prol do retrocesso ditatorial de seu governo incompetente. Está mais do que na hora de refletirmos sobre o caos da corrupção e do acobertamento dos “cumpanheros” infratores.
JOSÉ ROBERTO BORSARI
jrborsari@terra.com.br
Bariri
Guerra civil
A Bolívia está à beira de uma guerra civil, por obra e graça de seu presidente, Evo Morales. Isso me faz lembrar as declarações do nosso presidente Lula quando perdeu a CPMF, responsabilizando a “zelite” do sul do País. Como podemos ver, isso é muito perigoso.
MÁRIO ISSA
drmarioissa@yahoo.com.br
São Paulo
A situação boliviana possui uma interessante ligação com o caso da Raposa Serra do Sol. Existe uma versão brasileira, ou melhor, petista, do plano “confederativo multirracial” de Evo Morales. Os petistas chamam-no orgulhosamente de PNBC (Plano Novo Brasil Confederativo). As cotas raciais, os quilombos, as reservas indígenas contínuas, a expulsão dos não-índios, todas essas ações fazem parte dessa política ideológico-racista que objetiva a criação de bolsões étnico-raciais “não-brancos” e fiéis ao governo federal, objetivando a manutenção perpétua do PT no poder central.
HAMILTON CRUZ NEVES JUNIOR
hamiltoncnj@yahoo.com.br
São Paulo
Paulinho
O caso Paulinho da Força é emblemático. Precisamos barrar essa onda sindical que vem assolando o País. É preciso retirar todo o suporte legal, financeiro e institucional que vem sendo dado aos sindicatos, sob pena de nos tornarmos uma Argentina peronista.
RICARDO SALLES, Movimento
Endireita Brasil
salles@casmf.com.br
São Paulo
Questão agrária
O deputado estadual Mauro Bragato (PSDB-SP) afirmou que os fazendeiros estão fazendo corpo mole em relação ao Projeto de Lei 578/2007 (3/5, A11), que visa a regularizar as terras do Pontal do Paranapanema, e classificou os proprietários de “ocupantes”, que pertencem à direita e querem algo difícil de atender, de graça! O deputado Bragato faz afirmações infundadas, que não condizem com a verdade. Ninguém mais do que os ruralistas quer a aprovação desse projeto de lei, portanto, ela só depende da boa vontade do governo e da Assembléia Legislativa paulista. O deputado ofende gravemente os produtores rurais ao classificá-los de “ocupantes”, pois enquanto não houver decisão final da Justiça, com trânsito em julgado, somos os legítimos proprietários. Quanto a querermos as coisas de graça, é bom lembrar que os proprietários compraram e pagaram por seu imóveis, devidamente escriturados e registrados em cartório, como manda a nossa legislação republicana. E mais: o próprio Estado recebeu todos os devidos impostos. Portanto, não queremos nada “de graça”, como de forma imprudente afirmou o deputado. Quanto ao projeto, ele fará aniversário nos próximos dias e até o momento continua sem nenhuma audiência pública para ser discutido e votado. Acorde, deputado, saia de cima do muro!
LUIZ ANTONIO NABHAN GARCIA, produtor rural e presidente da União Democrática Ruralista (UDR)
udr.org@uol.com.br
São Paulo
Anos de chumbo
Para concisão da informação é preciso corrigir a imprecisão: nunca fui militar, como publicado (Comissão avaliza indenizações sem exigir provas, 5/5, A6), era apenas um estudante e cidadão comum que foi atingido pelo fogo cruzado dos insurgentes e da repressão.
ORLANDO LOVECCHIO FILHO
love@exibir.com
Santos
Macunaímas
O povo brasileiro, que em grande parte precisa do Bolsa-Família para comprar um prato de comida, paga milhões de indenizações pedidas por nossos heróis dos tempos da ditadura. Transformaram-se agora, em Macunaímas.
ENI MARIA MARTIN DE CARVALHO
marcar@laser.com.br
Botucatu
Ensino a distância
Parabéns pelo editorial Ensino a distância (1.º/5, A3), trazendo dados do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (AbraEAD), editado pelo Instituto Monitor. Como instituição pioneira em EAD no Brasil (com cursos sistemáticos desde 1939), somos testemunhas de que, ao encarar com critérios científicos e sem preconceitos a educação a distância, o Estadão está na vanguarda da informação educacional no País. Não é possível que um país com dimensões continentais como o Brasil ignore este
conjunto de técnicas educacionais. Ao focar esta questão de forma direta e objetiva, o Estadão, corajosamente, insere-se entre os que têm a coragem de propor um norte para o fio da história, ao contrário dos que ficam se queixando da situação. Parabéns! Estamos com vocês nessa briga.
ELAINE GUARISI, vice-presidência
vice.presidencia@institutomonitor.com.br
São Paulo
Estádio do Pacaembu
Às claras observações da leitora sra. Vera Bertolucci (4/5), que faço minhas, é necessário acrescentar mais um detalhe: o número de roubos e assaltos no entorno do estádio, em dias de jogo, é maior que o habitual, apesar do policiamento ostensivo. Sem contar a agressividade de alguns torcedores malcomportados, que, em grupo, gritam e intimidam. É incoerente a Prefeitura considerar a concessão do estádio ao Corinthians, ignorando todos os problemas operacionais que decorrerão disso e que ela já sabe muito bem quais são, pois o que acontece em dias de jogos, passará a acontecer todos os dias. Seria de bom-tom a Prefeitura ouvir representantes dos moradores do Pacaembu antes de tomar decisões unilaterais.
LUCIANO HARARY
lharary@hotmail.com
São Paulo
Palmeiras campeão
Não foi desta vez que a Macaca virou King Kong...
ARNALDO LUIZ DE OLIVEIRA FILHO
arluolf@hotmail.com
Itapeva
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU