(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
A vitória da ministra
Um dos piores traços do caráter do brasileiro é a vitimização. A pergunta mal formulada pela oposição permitiu à ministra Dilma identificar-se como vítima, para justificar o uso da mentira quando “inevitável”. O brasileiro se reconhece nesses traços de caráter e apóia os seus semelhantes. Ganhou a ministra. Perdeu o Brasil...
GILBERTO DIB
gilberto@dib.com.br
São Paulo
A ministra Dilma Rousseff volta à cena mais uma vez e - pasmem! - a ladainha continua a mesma. Afinal, ela falou de sua prisão e da tortura sofrida na época da ditadura militar, do investment grade, do PAC... mas o que interessava mesmo, o dossiê sobre os gastos do ex-presidente FHC, continua sem ser desmentido, sem confirmação e, acima de tudo, sem ser esclarecido - aliás, como é de praxe em todos os escândalos envolvendo
o governo Lula desde o seu início!
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA
filipelrsousa@hotmail.com
São Carlos
Estranhos são os sentimentos do Lulla. Quando alguém de seu governo consegue safar-se de uma saia-justa, como explicar a feitura de um dossiê “irregular”, o presidente se orgulha, mesmo sabendo que a oposição foi omissa, deixando de exercer o seu papel no depoimento de Dilma. Ah, se a improbidade fosse nos tempos do governo anterior... Nada nos espantará se o Paulinho conseguir
o mesmo afago. É esperar pra ver.
LEILA E. LEITÃO
São Paulo
Dilma e a ditadura
Meus três filhos sempre tiveram muitas dificuldades para compreender o que foi o regime de exceção no Brasil. Nascidos a partir de 1987, felizmente cresceram na democracia. Ao assistirem ao depoimento da ministra Dilma Rousseff no Senado, tiveram uma aula de História do Brasil, quando ela respondeu à provocação do senador José Agripino. Agradeço à ministra Dilma pela franqueza na resposta, que só reafirma a retidão de seu caráter e de sua vida pública.
MARCO ANTONIO MANFREDINI
manfra@uol.com.br
São Paulo
Agradecimento
Os governistas agradecem o apoio oferecido pelos senadores oposicionistas, na audiência de anteontem no Senado. Em especial, pelas magníficas atuações dos pseudolíderes do PSDB e do DEM, que, com a petulância e a arrogância que os caracterizam, conseguiram aumentar sensivelmente o prestígio da eventual candidata à Presidência, elevando já nas futuras pesquisas o seu índice atual de 12%, para, no mínimo, 25% de intenção de voto.
VITAL FERREIRA
dulceevital@superig.com.br
Santos
Terceiro mandato
Depois de inúmeras idas e vindas da ministra Dilma Rousseff à Comissão de Infra-Estrutura do Senado, esperava-se que a oposição tivesse tempo para preparar uma inquisição séria sobre o dossiê FHC. O que se viu na quarta-feira foi uma atuação pueril e lamentável de um punhado de senadores despreparados. Com essa oposição que aí está, é melhor que permitam logo o terceiro mandato do sr. Lula. Pelo menos teremos a certeza de que nada mudará.
VICTOR GERMANO PEREIRA
victorgermano@uol.com.br
São Paulo
Justiça cega e morta
A absolvição do fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, mandante do assassinato da freira Dorothy Stang, é o retrato do nosso país, onde a Justiça só favorece os mais poderosos. Como o mandante de um crime tão covarde pode ficar impune, se no julgamento anterior foi condenado e, agora, absolvido, porque o pistoleiro livrou sua barra? Que conselho de júri é esse? Realmente, vivemos em “países” diferentes. Que Deus tenha misericórdia de nós.
ELIO CARRARA
eliocarrara@yahoo.com.br
São Paulo
Não acredito que a Justiça do Pará absolveu o fazendeiro mandante do crime de execução de Dorothy Stang! Onde esse juiz e os jurados estão com a cabeça, meu Deus?! Essas “autoridades” são coniventes com esse e outros
crimes e com isso até incentivam novos assassinatos na região, pois tudo parece que vira pizza, sem contar com a credibilidade da Justiça brasileira.
MARCOS QUEIROZ DA SILVA
selariagauchabarretos@ig.com.br
Barretos
O fazendeiro Bida foi absolvido no caso Dorothy Stang. Esse fato revela que a legislação penal no Brasil está frouxa, já que ele havia sido condenado à pena máxima no julgamento anterior. Os defensores dos direitos humanos para bandidos estão tomando um revés. O feitiço virou contra os feiticeiros. O besteirol ideológico que alimentou a crença de que a culpa pela existência de criminosos é o descaso da sociedade com a pobreza terá de ser repensado por esses “iluminados”. Estava mais que na cara que um dia eles iriam experimentar do próprio veneno.
LINCOLN SCORSONI
lincoln_scorsoni@yahoo.com.br
São Paulo
Esclarecimentos
Com relação à carta Ajuda-caixão (8/5), do leitor sr. Antonio de Pádua Lanzetti Tavares, cumpre-me esclarecer: 1) Conforme divulgado, a proposta de estabelecer uma assistência exequial às famílias dos deputados mortos no exercício do mandato é de responsabilidade da Diretoria Geral da Câmara. 2) Projeto de Resolução com esse objetivo foi apresentado à Mesa Diretora com pareceres favoráveis da Diretoria Geral e da Primeira Secretaria da Câmara. Devido à extensa pauta daquela reunião, realizada em março, e em razão dos pareceres favoráveis já mencionados, decidiu-se encaminhar o assunto a plenário para um debate mais aprofundado antes de qualquer deliberação. 3) Ressalte-se que cabe ao presidente da Câmara definir a pauta de votações em plenário, e nunca coloquei esse assunto em pauta. 4) Para um exame mais apurado, convoquei nova reunião da Mesa para o dia de hoje (ontem), quando ficou decidida a retirada do projeto e o seu arquivamento. 5) Reitero, portanto, que o referido Projeto de Resolução jamais irá
à votação em plenário.
ARLINDO CHINAGLIA, presidente da Câmara dos Deputados
oswaldo.buarim@camara.gov.br
Brasília
A respeito da carta Marca e valor (7/5), do leitor sr. Manoel de Brito Franco Neto, o Banco Nossa Caixa esclarece não haver nenhuma ação cível ou trabalhista movida pelo autor. O sr. Manoel não é ex-funcionário nem correntista do banco e tampouco protocolou qualquer informação nos canais de atendimento da Nossa Caixa.
A menção a 1991 como provável data de início da ação e a afirmação de que transitou em julgado, como escreve, não permitem localizá-la. Até porque tal posição pode dizer respeito à fase de conhecimento ou de execução da ação. A Nossa Caixa informa que cumpre rigorosamente as decisões judiciais e se põe à disposição do leitor para esclarecimentos pelos telefones 4004-2151 (São Paulo
e Grande São Paulo) e 0800-709-0151 (demais localidades).
TATIANA PETIT, Assessoria de Imprensa do Banco Nossa Caixa
imprensa@nossacaixa.com.br
São Paulo
‘Céus abertos’
Com relação ao editorial Perdas no setor aéreo (5/5, A3), é necessário corrigir a informação sobre a política de “céus abertos” defendida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ao contrário do que foi informado, a política proposta não permitirá a participação de empresas estrangeiras nas rotas domésticas. A Anac defende para o Brasil o mesmo modelo utlizado em outros países, como na Europa e nos EUA: liberdade nas rotas internacionais, sem a necessidade dos atuais acordos bilaterais que limitam a oferta de vôos
e prejudicam a concorrência e o usuário. A operação de rotas domésticas será exclusividade das empresas nacionais, logo, em nenhum momento a Anac defendeu a participação de empresas estrangeiras em rotas domésticas.
DENISE CHAVES, Assessoria de Comunicação da Anac
denise.chaves@anac.gov.br
Brasília
N. da R. - As declarações públicas dos diretores da Anac em defesa da política de “céus abertos” não deixaram claros os limites dessa política. A missivista esclarece essa questão. Mas tal política, aplicada às linhas internacionais, teria o mesmo efeito negativo que o editorial aponta, no caso das rotas domésticas: uma concorrência desigual que levaria as empresas nacionais à garra.
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU