(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
Política ambiental
Mudanças no Ministério do Meio Ambiente: sai a sra. Marina Sil-
va e entra o sr. Carlos Minc. Mas
o presidente Lula afirma e con-
firma que a política ambiental não muda. Ainda que mal pergunte, qual é essa política?
FLAVIO BASSI
flavio-bassi@uol.com.br
São Paulo
Lula, com sua irretocável postura de grande orador, disse pela TV que, mesmo com a saída da ministra Marina Silva, permanecerá com a política ambiental de seu governo. Recentemente foi anunciado que em poucos meses o desmatamento da Amazônia foi equivalente à área do Estado de Alagoas. Então, parece de bom augúrio mudar essa política ambiental já, antes que acabem com as árvores e os bagrinhos dessa ainda grandiosa região.
PAULO E. ROCHEL
ls.rochel@bol.com.br
Itapetininga
Novo ministro
Ouvi entrevista do sr. Carlos Minc na CBN em que ele jurava de pés juntos que não aceitaria o cargo de ministro do Meio Ambiente. Isso mostra a estirpe de nossos políticos. Agora nosso meio ambiente está indo inteiro pro brejo...
EDSON FUNABASHI
edson@acteon.com.br
São Paulo
No Brasil é sempre assim, põem
a raposa a tomar conta do galinheiro. O noticiário a respeito do novo ministro do Meio Ambiente é tétrico ou não é verdadeiro - quero crer na veracidade das informações: até roubo do cofre do falecido Ademar de Barros o homem estaria metido. Embora respeitando a máxima de que “quem rouba ladrão tem cem anos de perdão”, mesmo na época, o fato é desabonador e os antecedentes, péssimos. O príncipe Charles da Inglaterra sugere que se incentivem os moradores da floresta para que não a desmatem. Isso seria possível se a floresta estivesse na Inglaterra, mas está no Brasil e o caso é de policia: ou se prendem imediatamente os desmatadores ou nossos netos vão, seguramente, viver num deserto. Ponham a Polícia Federal lá, no local do crime (e não nas capitais), para preveni-lo, e não depois da porta arrombada tentar trancá-la. Aliás, não só a Polícia Federal, mas também as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).
LUIZ CARLOS CUNHA
luiz.cunha@terra.com.br
São Paulo
Procura-se
Atenção, ex-guerrilheiros da época dos “anos de chumbo”: o governo do PT está abrindo vagas para futuros Ministérios. Requisitos básicos: experiência comprovada em luta armada e estar recebendo aposentadorias bem melhores que as dos demais aposentados, entre outros. Enviar currículo à Esplanada dos Ministérios.
ELIO CARRARA
eliocarrara@yahoo.com.br
São Paulo
Trancos
O governo levou dois “trancos” na quarta-feira: a queda da “musa” do meio ambiente, ministra Marina Silva, e liberdade, por unanimidade de votos de desembargadores, do arrozeiro e prefeito de Pacaraima, Paulo Cesar Quartiero, e demais detidos. Para completar esse dia, na Câmara foi um índio que tentou agredir o deputado-militar Jair Bolsonaro, numa audiência - quem seria o “selvagem”?
HEITOR VIANNA P. FILHO
bob@intnet.com.br
Araruama (RJ)
Mentiras
A mentira nem sempre está vinculada a uma causa nobre. Assiste razão ao articulista José Nêumanne quando critica a oposição (14/5, A2), dando ênfase à atuação do senador José Agripino. Realmente, o político potiguar foi infeliz quando se dirigiu à chefe da Casa Civil. Mas a grosseria de Agripino não autorizava a ministra Dilma Rousseff a continuar mentido. Desta vez, num ambiente amistoso e solidário, não diria pelo mesmo motivo, mas ainda para proteger “companheiros”, lamentavelmente voltou a mentir!
Sobre a circulação de caminhões em São Paulo e outras cidades, nunca foi tão necessário fazer cumprir o Código de Trânsito no tocante a operações de carga e descarga, ao mesmo tempo que se torna cada vez mais premente, no nosso caso, a necessidade do Rodoanel, cujas obras, lamentavelmente, seguem a passo de cágado, com o Trecho Norte emperrado pela ação dos ecochatos. Rodízio de caminhões não resolverá o problema, como está mais que evidente, como essa vergonha que assola os paulistanos há dez anos. Será só um fator complicador a mais na vida de todos e - como pude esquecer? - um belo reforço para o caixa da Prefeitura.
BOB SHARP
bobsharp@uol.com.br
São Paulo
Senai e outros ‘esses’
Escrevo na qualidade de ex-aluno do Senai, formado há 45 anos. Na época em que cursei o Senai, em São Carlos, a escola ainda era fisicamente pequena, mas em suas salas de aula, oficinas e laboratórios adquiri sólidos conhecimentos em Mecânica Geral, Desenho Técnico, Matemática, Física, Química, Planejamento e Tecnologia.Tive também aulas de Português e Educação Física, além de noções importantes de cidadania e disciplina comportamental, com acompanhamento por assistente social que lá atuava em tempo integral. Minha carreira profissional em empresas de grande por-
te deve muito ao que aprendi no Senai. Sem pagar um centavo sequer! Quando estive no Senai, seus cursos não tinham equivalência com a rede pública e qualificavam o aluno profissionalmente. Entretanto, o nível do ensino que lá recebi em ciências exatas, por exemplo, foi quase universitário, o que, aliado aos ensinamentos práticos, é de excepcional valia até hoje, quando me encontro vinculado ao setor produtivo rural. São conhecimentos inalienáveis que produzem seus efeitos em favor do progresso deste nosso sofrido Brasil. Hoje participo do sindicato rural local, onde durante todo o ano oferecemos cursos de qualificação profissional via Serviço Nacional de Aprendizado Rural (Senar). São cursos importantes ministrados à noite e em fins de semana. Posso afirmar, até sujeito a auditorias, que os procedimentos educacionais são extremamente rigorosos e os cursos, totalmente gratuitos para os alunos. Também a aplicação das verbas destinadas pelo Senar, via Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, é feita dentro de normas exigentes, que atendem a todas as demandas controlatórias e às boas práticas contábeis. Isto posto, fico preocupado com possível intervenção do poder público no que está funcionando e dando bons frutos. Se em algum dos “esses” há alguma distorção, ela pode ser facilmente corrigida, pois ali valem as normas administrativas não-públicas e o quadro de funcionários é regido pela CLT. Sabendo ainda que o poder público não é bom administrador, rezo para que não aconteça com os “esses” o que aconteceu (para ficar só num exemplo) com a Companhia Paulista de Estradas de Ferro - lembram os que a conheceram que, de padrão em transporte ferroviário de passageiros, cargas e encomendas, após ser encampada pelo governo do Estado na gestão Carvalho Pinto, virou sucata.
LOURENÇO INNOCENTINI NETO
linnocentini@terra.com.br
São Carlos
As melhores escolas profissionais do Brasil são as do Sistema S: Sesc, Sesi e Senai.Tive vários parentes que cursaram essas escolas e se deram muito bem na vida profissional - meu cunhado, hoje com quase 70 anos, o irmão dele, filhos, sobrinhos, meus tios que foram até mestres de muitos alunos e terminaram cursando Engenharia na Poli e até no ITA, engenheiros aeronáuticos e de informática. Não é possível que se pense sequer em diminuir o valor de tais escolas, vitais para nosso sistema de educação. Culinária, turismo, moda e muito mais são ministrados pelo Sistema S. Salvem as escolas do Sesc, Senai e Sesi!
MARIA DE MELLO
nina.7mello@uol.com.br
São Paulo
Em nosso país é o governo do PT que não é sério, e não o Brasil. Agora esses iluminados “aloprados” do governo querem retirar verbas do Sistema S - que, comprovadamente, há décadas pres-
ta relevantes serviços à população - e, em contrapartida, continuam a desperdiçar verba com ONGs fajutas que beneficiam apenas companheiros apaniguados. Decididamente, o que não é sério em nosso país é o governo.
PEDRO MASCAGNI FILHO
pmascagni@vivax.com.br
Santos
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU
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