(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
Pomo da discórdia
Não é que a ex-ministra Marina Silva, ao que parece, tinha razão quanto a Mangabeira Unger gerenciar o Plano Amazônia Sustentável (PAS)? Basta ver no Estadão de ontem o que disse o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc: “Não tenho planos para o Mangabeira.” O novo ministro, ao que tudo indica, evidentemente, é deste planeta e, a exemplo de sua antecessora, já deve estar com os “cabelos em pé” com as bobagens que o aloprado Mangabeira possa vir a aprontar. Aliás, sobre a Amazônia - e esse deve ser um dos motivos importantes para deixá-la sob o comando desse “venusiano” - o jornal inglês The Independent explicita o que os outros países pensam a respeito dessa região brasileira. Ou seja, a cada dia que passa, as sábias palavras do general Heleno ganham consistência expressa. Acorda, Brasil, antes que seja tarde demais.
CARLOS BENEDITO PEREIRA DA SILVA
advcpereira@hotmail.com
Rio Claro
Nosso presidente garantiu que a política ambiental não vai mudar com a saída da ministra Marina, ou seja, temos a garantia de que o desmatamento vai continuar, mas em ritmo mais acelerado.
MARCELO BERNABE
zbernabe@hotmail.com
São Paulo
Agora não há mais salvação para a Amazônia. Lendo o currículo, ou melhor, o prontuário do novo ministro e a sua declaração de pés juntos, fiquei com a certeza de que a Amazônia vai virar deserto antes do fim do governo Lula.
LUIZ GONZAGA MODESTO DE PAULA
luiz@modestodepaula.com.br
São Paulo
Sujou de vez
Com a saída de Marina Silva, uma das poucas autoridades isentas de denúncias e “limpas” deste governo, vão acabando as reservas éticas e morais do PT. Marina “estava” ministra por idealismo, e não por ambição política ou financeira, como a maioria. A única mancha em sua biografia é pertencer ao PT. Saiu a Silva íntegra e respeitada internacionalmente, ficou o Silva falastrão e demagogo. Perderam o Brasil e os defensores do meio ambiente.
Como pudemos observar, foram várias as manifestações de apoio à atitude de nossa exemplar ministra. Sendo assim, concluímos que neste governo existem duas maneiras de sair do poder: quando se é apanhado em alguma armação ou quando não se concorda com ela. Parabéns, Marina.
MARIO ISSA
drmarioissa@yahoo.com.br
São Paulo
Privatização do MMA
No governo FHC as oposições criticaram duramente a privatização das empresas estatais. No governo Lula, Marina Silva privatizou o próprio Ministério do Meio Ambiente (MMA), colocando em postos-chave homens e mulheres-ONGs - ONGs “nacionais”como o ISA (que não passa de uma federação de ONGs estrangeiras), ONGs estrangeiras e internacionais aos borbotões e até entidades de Estados estrangeiros, como a Nasa, que através de um projeto “nacional”, o LBA, é que dá as cartas para impedir o desenvolvimento da Amazônia. E criou tantas reservas ecológicas em áreas de fronteira que só gringo rico pode entrar, caso de Roraima. Além disso, o representante “brasileiro” no IPCC indicado pelo MMA é um norte-americano que vive de fazer previsões catastróficas, como a publicada na revista Acta Amazônica em 1972, que previu o desmatamento total de Rondônia em 1986, e a última, do Amazonas (que tem preservados 98% de suas florestas) em 2005. Finalmente, para se ter uma idéia da ação nefasta do MMA, vejam o PAC, que alocou recursos para asfaltar a BR-319 (Manaus-Porto Velho), construída em 1972 e abandonada em 1989 graças a pedido de Chico Mendes ao Banco Mundial. Assim, o Amazonas, o maior Estado da Federação, é o único sem ligação por terra com o restante do Brasil, dada a exigência de ONGs internacionais que querem um Relatório de Impacto Ambiental (Rima) retroativo. Já foram criadas 17 reservas no entorno. Se a moda pega, daqui a pouco vão pedir o Rima da Muralha da China e das pirâmides do Egito. P.S. - Mangabeira Unger que se cuide: um dos donos da política indigenista na Amazônia (completamente terceirizada), Hidenori Mochiizawa (Cimi), não gostou da sua intromissão na seara deles.
WILLIAM GAMA, doutor em Política Cientifica e Tecnológica
williamnazare@yahoo.com.br
Manaus
Heróis ou vilões?
Por não ser afeito às questões indígenas e ecológicas, ainda não cheguei à conclusão de quem está com a razão sobre o que acontece em Roraima e se a ex-ministra Marina Silva é vilã ou heroína. Não sei também se devo chamar a Amazônia de Rain Forest e o Rio Amazonas de Amazon River. São tantas ONGs, principalmente estrangeiras, com interesses não muito claros ou até claros demais, tantas organizações religiosas que os pobres índios devem estar com verdadeiros nós na cabeça. Tantas são as contradições que até nós, cidadãos urbanos de São Paulo, se não pudermos contar com informações confiáveis da mídia isenta, “piramos”. Se erros houve, que se procure repará-los com bom senso e ações concretas e adaptadas à realidade atual, dentro da lei e, principalmente, com firmeza e justiça, inclusive para diminuir a violência que cerca estas questões. Onde todos gritam, ninguém tem razão, e o mais fraco sempre se prejudica.
LUIZ NUSBAUM
lnusbaum@uol.com.br
São Paulo
Gastança
Parabéns pelo editorial Conselho contra a gastança (13/5, A3), sobre gastos públicos. Em particular, parabéns pelo lúcido entendimento (raro na imprensa até agora) sobre a fantasia do dito “fundo soberano”. É isso mesmo: um misto de recursos adicionais, extra-orçamentários, para o BNDES conceder subsídios desnecessários, com pretensões amalucadas da política externa.
ANTONIO A. DE BARROS PENTEADO
São Paulo
Que fizemos nós, os aposentados, para despertar a ira do presidente Lula? Enquanto determina que os partidos da sua base não permitam a queda do fator previdenciário, triplica, via MP, de R$ 3,4 bilhões para R$ 10,96 bilhões, o limite para o aumento de gastos com o funcionalismo público em 2008! E os aposentados e pensionistas da Previdência que “se danem”... (Nada há neste país mais imprevidente que “nossa” Previdência, tanto que os “ralos”das falcatruas continuam abertos.) Lembremo-nos disso em 2010, 12,5 milhões de idosos deste país.
ÁLVARO RAMOS
crc@carneiroramos.com.br
São Paulo
Jus esperneandi
Embora entre aspas, a matéria “País viola tratado de biossegurança” (14/5) dá a sensação de que o País o viola mesmo. Todavia essa informação é equivocada. Existe um protocolo, denominado Protocolo de Cartagena, que dispõe sobre organismos geneticamente modificados (OGMs), assinado inclusive pelo Brasil, que preconiza, dentre outras coisas, a adoção do princípio da precaução. Em cumprimento a isso, o País aprovou a Lei 11.105/05 - Lei de Biossegurança - e seu decreto regulamentador. Essa lei criou a Comissão Técnica Nacional de Biotecnologia (CTNBio), que tem responsabilidade final pela aprovação e rejeição de todos os pleitos relativos a OGMs. Essa comissão, composta por cientistas nomeados pelo ministro da Ciência e Tecnologia, faz análises de risco, ouvindo especialistas da área e emitindo pareceres analíticos e muito bem fundamentados. Esses pareceres, depois de aprovados, são colocados no banco de dados da Convenção da Diversidade Biológica da ONU para leitura de cidadãos de qualquer país. Em outras palavras, o Brasil obedece às diretrizes do Protocolo de Cartagena, que, embora importante, não tem precedência sobre as leis do País. Durante todo o processo de deliberação relativo aos três pedidos de milho geneticamente modificado, as ONGs a que se refere a matéria tentaram, sem sucesso, obstar a decisão, pela ordem, no âmbito da comissão, na Justiça e no governo. Agora, essas ONGs ouviram diretamente do presidente da comissão internacional que analisa esses assuntos na reunião de Bonn, ora em curso, que 1) as denúncias a que se refere o protocolo são acolhidas quando são de país para país, e não de cidadãos contra decisões de seu país, 2) as denúncias faltaram com a verdade.
WALTER COLLI, presidente da CTNBio
walcolli@usp.br
São Paulo
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