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Cartas-->MEU CARO AMIGO -- 18/05/2008 - 12:56 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Desculpe-me se não lhe faço uma visita é que tenho andado muito ocupado, produzindo textos. Quatro deles venceram o Concurso Literário da Bienal “DELLICATTA III”e serão publicado numa antologia no dia 16 de agosto, em São Paulo. Aproveito para dar notícias também do Rio de Janeiro: sabes aquela estátua de Drummond, sentado em um banco no calçadão de Copacabana? É uma boa representação do grande escritor mineiro. Ele sempre ficava por ali.Dizia que era para espairecer a cabeça, enquanto contemplava a natureza.Será que não contemplava a obra-prima do Criador? Não via passar a garota de Ipanema, fazendo sua caminhada de Ipanema a Copacabana? Deve ter sido lá que Vinícios disse pela primeira vez: “As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”.
Pois é, o mineirinho esse dias, quase arranjou uma encrenca feia. Ele estava sentado em seu banco cativo, quando chega Horácio e puxa conversa, mas Drummond não lhe deu assunto. Continuou matando palavras-cruzadas e só uma vez ou outra levantava as vistas por cima dos óculos. Irritado, Horácio falou em alta voz: "Virtutem verba puta". Naquele momento, passava um "avião" daqueles que ocupa a pista inteira para pousar, e às vezes, para posar. A loira parou e perguntou:
-Tu me chamaste de puta?
-Não! Não, disse Horácio. Eu só perguntei a Drummond: "Achas que virtudes são palavras? E que ele cochichou em teu ouvido?”Virtude é ter as ancas dessa garota bem ao alcance da mão”.
A Loura saiu dando azeite às canadas e voltou trazendo o namorado, “um guarda-roupa” criado com Toddy, malhado em academia e campeão de boxe, mas os dois velhinhos tinham entrado em um dirigível e lá de cima acenavam confiantes de que não seriam importunados, a não ser por alguma bala perdida.

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