(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
Estelionato eleitoral
Depois que o governo Lula abriu o cofre para pagar a anistiados
e criou o bolsa-voto, a vereadora Claudete Alves (PT-SP) levou a um programa de TV o seu projeto que propõe a indenização a todos os descendentes de negros africanos escravizados no Brasil, os Dnaebs, segundo ela. A vereadora pleiteia que cada negro receba R$ 2 milhões. Com a proximidade das eleições, essa senhora desperta nas pessoas mais humildes e ingênuas o desejo de enriquecerem sem fazer força.
Os Tribunais Regionais Eleitorais precisam fica atentos, pois vem aí o maior estelionato eleitoral. Por um Brasil melhor!
IZABEL AVALLONE
izabelavallone@yahoo.com.br
São Paulo
Lá e cá...
O deputado Paulo Maluf foi multado pela Justiça da Suíça e da Ilha de Jersey em processo que abriu nesses dois locais e foi derrotado (23/5, A6). Parabéns às autoridades suíças e da ilha. Já no Brasil, continua tudo como antes: Maluf é acusado de mil falcatruas, diz que é armação, os promotores juram que ele é culpado, mas nada é resolvido de forma definitiva pela Justiça, nem a favor do deputado nem a favor dos promotores. Dizem que é a natural e inevitável lentidão da Justiça, para garantir o direito de defesa a todos os cidadãos. Não acredito nisso, pois a Justiça tem de garantir também os direitos daqueles que eventualmente foram prejudicados pelas artes de Maluf. Essa lentidão é artificial, visando a evitar o processamento da Justiça. Enquanto isso, ele é pré-candidato a prefeito de São Paulo...
SERGIO LOPES
blackfeet@uol.com.br
São Paulo
O Estadão deu com exclusividade a notícia de que o ex-prefeito Paulo Maluf pagou uma pesada multa à Justiça da Suíça e da Ilha de Jersey. O que mais me surpreende é que, depois de anos da descoberta de um possível desvio milionário dos cofres paulistanos, não tenhamos ainda nenhuma ação concreta da nossa Justiça contra esse senhor. Não é possível que só consigam puni-lo países estrangeiros, como é o caso da França, dos EUA e, agora, os acima citados. Aqui, no Brasil, o que vemos é um homem cortejado por todos os partidos políticos e que não se sente nem um pouco ameaçado por suas lesivas ações passadas. Onde está o STF para dar uma resposta à opinião pública e fazer justiça, dando-lhe uma punição exemplar?
DANIEL ROCHA
dadaro@uol.com.br
Caieiras
Maluf insiste em negar: nunca teve contas no exterior. Diante de tantas provas, acho que só pode ser para não cumprir a promessa - Ah, ah, ah...! - de doar toda essa dinheirama à Santa Casa...
MATILDE TELES DE ARAGÃO
São Paulo
Nada vai mudar
Que pode mudar no meio ambiente? (23/5, A2). A resposta é nada, porque não interessa ao presidente. Washington Novaes mesmo cita os aliados eleitorais que o presidente corteja. O sr. Carlos Minc pode-se demitir também. Pelo menos a verdade ficaria escancarada diante de sociedade nacional e internacional.
HARALD HELLMUTH
hhellmuth@uol.com.br
São Paulo
Incoerências
A propósito da carta Hidrelétricas do Brasil (23/5), do engenheiro Adriano Murgel Branco, não há o que questionar em relação à necessidade de energia para o desenvolvimento, principalmente a hidrelétrica. Se há a possibilidade da construção de uma grande hidrelétrica, há um grande rio no local e assim, grosso modo, uma via capaz de sangrar parte das árvores que serão inundadas, para aproveitá-las como madeira. No entanto, em nenhuma hidrelétrica construída ao menos se tentou coordenar ou liberar/incentivar o acesso dos interessados, que encontrariam as soluções para o aproveitamento da madeira. Quanta madeira está sepultada por hidrelétricas? Tem-se que apenas duas, projetadas para a região amazônica, inundarão áreas maiores - e inutilizarão maior quantidade de árvores - que as devastadas no últimos 20 anos. As eternas incoerências de governos e povo incapazes...
CARLOS ROBERTO M. FAUVEL
crfauvel@uol.com.br
São Carlos
A carta do dr. Adriano Murgel Branco reproduz o equívoco mais comum quando se discutem geração de energia e industrialização no Brasil, qual seja, considerar como “menores” os efeitos sobre o meio ambiente. A formação de imensos lagos para geração de energia, Porto Primavera, por exemplo, destrói ecossistemas, submerge espécies e milhares de quilômetros de florestas, que ao se decomporem geram toneladas de gás metano. Sem falar no deslocamento catastrófico de populações ribeirinhas. Ao reconhecer as “externalidades” como fatores geradores de custos para a sociedade, não poderia o missivista propor a queima de bagaço de cana como solução, eis que esse processo é altamente poluidor em razão dos subprodutos altamente nocivos originados dessa queima. A bem da verdade, o meio ambiente no Estado de São Paulo tem sido tratado de forma tão irresponsável por governantes, autoridades e acadêmicos a estes associados que não deveríamos mais falar em poluição, uma vez que o que se produziu nas últimas décadas foi um ambiente severamente contaminado, principalmente por metais pesados. Sugerir como positivo, se não mágico, o despejo de vinhoto no solo é a prova definitiva do que afirmei no início, uma vez que a utilização deste como fertilizante põe em risco a qualidade das águas subterrâneas. Em tempo: um litro de álcool produz 12 de vinhoto e utiliza, ou desperdiça, pelo menos cem litros de água limpa “gratuita” dos aqüíferos. Para entender como chegamos a este estágio de degradação basta verificar quem são os grandes financiadores de campanhas políticas no Estado. Serão também os maiores poluidores?
MARC MARTEEN
marcmarteen@yahoo.com.br
São Paulo
Jus blefandi
Estive na última terça-feira em Bonn, Alemanha, na reunião com o dr. Tewolde Egziabher, membro do Comitê de Cumprimento do Protocolo de Biossegurança, na qual organizações brasileiras, entre elas a Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), entregaram o documento com dados que demonstram que o Brasil não vem cumprindo suas obrigações internacionais. Ao contrário do que afirma o presidente da CTNBio (Jus esperneandi, 17/5), o dr. Tewolde comprometeu-se a analisar nosso documento e repassá-lo aos demais integrantes do comitê. Isso o professor Walter Colli não poderia saber, já que não estava na reunião. Além da entrega em mãos, protocolamos a denúncia na secretaria da Convenção da Biodiversidade, em Montreal (Canadá), e no Ministério de Relações Exteriores, em Brasília. Nas quase 800 páginas de documentos que anexamos para provar nossas afirmações, boa parte trata das falhas e omissões da CTNBio.
GABRIEL BIANCONI FERNANDES, AS-PTA
gabriel@aspta.org.br
Rio de Janeiro
Nanotubos e amianto
Com relação à matéria do jornal The New York Times reproduzida no Estado em 23/5 (A13), sobre estudo da Universidade inglesa de Edimburgo apontando que nanotubos de carbono podem ter, quando aspirados em grande quantidade e por longo período, efeitos nocivos à saúde semelhantes aos produzidos pelo amianto nas mesmas condições, o Instituto Brasileiro do Crisotila esclarece que o amianto proibido no mundo inteiro pela Organização Mundial da Saúde por ser prejudicial à saúde é o do tipo anfibólio. O amianto crisotila é o único hoje utilizado no Brasil, sobretudo na produção de telhas de fibrocimento. Desde a década de 1980 a extração e o beneficiamento do amianto crisotila no País se fazem mediante rígidos controles de segurança, evitando-se, assim, qualquer risco, por menor que seja, à saúde dos trabalhadores desta cadeia produtiva e dos consumidores de telhas e caixas d’água, resultado de grande investimento das empresas em equipamentos de proteção coletiva com potentes sistemas de filtragem, além da umidificação da matéria-prima para não gerar poeira. Atualmente, pesquisadores da USP realizam um estudo que vai verificar in loco, em várias capitais do País, se casas cobertas com telhas de fibrocimento com amianto representam algum tipo de perigo à saúde dos moradores ou da vizinhança.
MARINA JÚLIA DE AQUINO,
presidente
www.crisotilabrasil.org.br
São Paulo
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