(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
O julgamento no STF
Conforme noticiado, o presidente do STF marcou para amanhã a retomada do julgamento sobre as pesquisas com células-tronco, que os portadores de várias enfermidades esperam que sejam liberadas. Muitas das enfermidades que infernizavam a humanidade, graças às pesquisas, hoje podem ser consideradas erradicadas, como tuberculose, febre amarela, sífilis e outras. Proibir as pesquisas seria retroceder aos tempos de Galileu, a quem, muitos séculos depois, foram prestadas solenes desculpas. Pergunta-se: seria ético proibir pesquisas com embriões inviáveis (inclusive por falta de útero humano), descartados e congelados há mais de três anos, como manda a lei e cujo destino seria fatalmente a lata do lixo, deixando na rua da amargura milhões de seres humanos? Confio na sensibilidade dos srs. ministros, que certamente saberão manter a vigência da Lei de Biossegurança, de acordo com o princípio do fim social a que se destina, aprovada que foi pela maioria esmagadora do Congresso Nacional, depois de largamente debatida. Com o apoio do Estado, divulgando o presente apelo, esperamos ver muito brevemente o sorriso nos lábios no lugar das lágrimas até então derramadas por pessoas que se vêem despojadas de seu bem supremo, a saúde. Fica aqui nosso pleito por um breve desfecho para essa tormentosa pendência. Nós que aqui estamos - ainda vivos - também escolhemos vida. Queremos viver e sobreviver! P. S. - A Inglaterra e a Alemanha acabam de aprovar lei que permite a pesquisa com embriões. Nosso país deveria trilhar o caminho das nações mais desenvolvidas do planeta.
SAMUEL GROSSMANN, presidente da Associação Brasil Parkinson
samgross@terra.com.br
São Paulo
Pode ser que o Supremo aproveite o assunto para mostrar a face de uma Justiça sensível ao sofrimento humano, embora, na realidade, fazendo tábula rasa do direito básico do cidadão-embrião. E faça coro com os materialistas para quem o ser humano é apenas um macaco mais evoluído. Se também nascemos da união de duas células vivas, misteriosamente carregadas de informações e memórias biológicas, as semelhanças param aí, na mecânica da fecundação. A centelha do espírito cria uma diferença essencial entre a nossa biologia e nossas células-tronco e a biologia e as células-tronco de todos os outros seres. Somos fruto de uma idéia divina maravilhosa. “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”, diz Ele no Gênesis. Esta imagem, centrada no espírito, é arcabouço da nossa vida, nossa história, nossa felicidade e superioridade. É o diferencial, o privilégio, o caráter e a dignidade exclusivos de nossa parecença com Deus. A chama espiritual, que nos marca, obriga ao respeito total da vida desde a concepção. Zigoto, embrião, feto são gente em diferentes momentos - como as crianças, os adultos e os idosos - e não podem servir de cobaia de experimentos de nenhuma espécie; menos ainda ser sacrificados para fornecer células-tronco ou órgãos. O sacrifício caracteriza um homicídio. A inteligência humana vai encontrar novos caminhos para as curas que todos desejamos.
WALTER G. MAFFRA
walmaffra@uol.com.br
São Paulo
Ainda a Nossa Caixa
O governador José Serra quer desfazer-se da Nossa Caixa, tudo bem. Mas negociar com o Banco do Brasil é um absurdo, pois esse banco tem 200 anos de corrupção, é fonte do mensalão e arrimo de políticos, entre outras barbaridades. São Paulo não precisa dessa incorporação.
JOSÉ FRANCISCO PERES FRANÇA
josefranciscof@uol.com.br
Espírito Santo do Pinhal
Justamente quando surge a oportunidade de se livrar dessa aberração econômica que são os bancos estatais, o governo do Estado insiste em vender a Nossa (deles) Caixa ao Banco do Brasil (BB). Será que tem o dedo estatizante de Brasília na questão ou são os ventos de 2010 que já começam a soprar rasteiros no País? Provavelmente, os dois. Ora, se o BB sempre apresentará a melhor proposta, por que os bancos privados insistem no leilão, quando eles deveriam ser os primeiros a saber da viabilidade econômica, ou não, do negócio? Está correta a decisão da CVM de investigar o caso.
CLOVES SOARES DE OLIVEIRA
cloves45@uol.com.br
Valinhos
Como correntista da Nossa Caixa, manifesto meu apoio à incorporação do banco “público” paulista pelo banco “público” brasileiro, o BB. Mesmo sendo correntista também de instituição privada, sou totalmente contrário à venda ao Bradesco, Itaú, Unibanco, Santander e congêneres, bancos que só querem a liderança do mercado e pouco devolvem à sociedade.
YVAN LEONARDO BARBOSA LIMA
yvanlima@yahoo.com.br
São Paulo
A Nossa Caixa é uma empresa sólida, lucrativa e tradicional no Estado de São Paulo. Não dá para entender o motivo desta venda ao Banco do Brasil. E naquelas ruas onde existe uma agência de cada um desses bancos? Obviamente, fecharão uma agência da Nossa Caixa. E os clientes que fiquem mais uma hora na fila. Essa decisão comprova que o PSDB é o partido do desmonte do Estado. Vende até a alma. Na eleição passada já perdeu votos por isso. Nesta vai perder mais ainda.
FERNANDO MOURA
fapmoura@terra.com.br
São Paulo
Plano Bresser
Nesta semana se completa um ano que entramos com o processo para recuperar a correção na poupança do Plano Bresser. E agora? Vamos ter de esperar mais 20 anos para receber?
SERGIO SCALISSE
sscalisse@terra.com.br
Jacareí
Fundo de Garantia
Assim como eu, milhares de brasileiros estão esperando há mais de seis anos que o governo credite os valores já determinados pela Justiça Federal, e nada acontece. O atual governo diz não ter recursos para cumprir a lei, no entanto quer usar o disponível para o PAC. São mais de R$ 6 bilhões. Estou com 75 anos e espero receber em vida o que me é de direito, se é que existe respeito aos cidadãos. Quero com esta sensibilizar o operário Lula, se é que ele se lembra que o foi, quando estava do outro lado.
BELARMINO MORAES ARRUDA FILHO
arrudamartha@ig.com.br
Sorocaba
Gato no muro
Na matéria Em vez de comprar, FAB vai construir caça (18/5, A8), declara o brigadeiro Juniti Saito: “Não vamos fazer nenhuma licitação, pois isso não tem sentido para quem quer uma política estratégica.” Ao ler a reportagem da Tânia Ribeiro e Rui Nogueira, percebi que o brigadeiro colocou o gato sobre o muro e me lembrei de que, numa madrugada de 2001 (19/5), juntamente com um contato comercial de uma potência em ascensão, estava no aeroporto de Cumbica para recepcionar uma equipe técnica de uma indústria de base que veio avaliar o potencial do mercado brasileiro. Meu contato me apresentou o cônsul do seu país e confidenciou que era aguardada uma comitiva que estava negociando a instalação de uma fábrica de caças supersônicos no Brasil em operação conjunta com a FAB. Enquanto aguardava meus convidados comerciais, de repente, sem nenhum alarde e sem a presença da imprensa, começou a sair do terminal de desembarque uma equipe composta por 10 a 15 estrangeiros e deu para observar que, pelo lado brasileiro, a recepção estava a cargo de um pessoal uniformizado, com patente do oficialato da Aeronáutica, composta de mais ou menos dois brasileiros para cada estrangeiro visitante. Então, meu contato murmurou: “Essa é a turma do caça.” Dias mais tarde, meu contato confidenciou que a fábrica de turbinas para os caças já estava em início de construção, numa localidade próxima de São Carlos (SP). Então, existe um bom fundamento para se justificar uma unidade da Embraer na mesma região, o que não chamaria a atenção para a construção de uma pista de provas. Assim, as concorrências internacionais do projeto FX2 foram “carne para piranha”, serviram para balizar o nível da atualização tecnológica do projeto em andamento. Provavelmente, no próximo 7 de setembro, quando for anunciado o Programa de Defesa do Brasil, este será feito com o anúncio da fábrica de caças de quarta geração. Como o tema é notoriamente de segurança nacional, procurei ficar quieto e calado por todo este tempo, mas, como o brigadeiro colocou o gato em cima do muro, eu digo: o gato é chinês.
ALBERTO MORIYAMA
imom@click21.com.br
São Paulo
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