(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
A volta do dragão
Presidente Lula, o senhor e eu vivemos as décadas de 1980 e
1990 e sentimos de perto a mordida do “dragão da inflação”.
Logo, pelo amor de Deus, não dê ouvidos à inflação do “feijãozinho” do ministro Mantega, pois já conhecemos bem a do chuchu do Delfim. Deus nos livre...
MARIO JOSÉ GOMEZ DELGADO
gomez.delgado@hotmail.com
São Paulo
Aumento de 8%?
Com a proximidade das eleições municipais, Lulla acena com aumento de 8% do Bolsa-Família. Sim, 8% para os que nunca geraram riquezas para o Brasil. Recomendo repassar urgentemente esses 8% aos aposentados, que contribuíram durante 35 anos...
ALCEU PICKLER
alceu.pickler@gmail.com
Curitiba
De hipocrisia(s)
Independentemente de haver apurações em relação ao Detran-RS, que devem ser feitas, é de uma hipocrisia total (isso, sim, sr. Lula, é hipocrisia) ver a CUT, o PSOL (Luciana Genro), o PT (sr. Fábia no Pereira), etc., pedindo o impeachment da governadora Yeda Crusius, uma vez que o PT fez bem pior no caso do sr. Duda Mendonça, que recebeu do caixa 2 do PT em paraísos fiscais, configurando delito que poderia levar ao impeachment do sr. Lula, que “nossa” oposição omissa e covardemente não pediu. Fora os demais escândalos... Com tantos casos escabrosos nas costas, os hipócritas de “esquerda” vêm pedir impeachment?! Enquanto escrevo, ouço o último escândalo proporcionado pelo Planalto, ou seja o depoimento da sra. Denise Abreu.
TANIA TAVARES
taniatma@hotmail.com
São Paulo
Tudo às claras
Todos queremos saber e cobramos da Casa Civil, da Presidência da República e demais instituições competentes o que aconteceu, de verdade, na venda da Varig. Nenhum outro escândalo é tão importante para tantos que sofreram sem seus empregos, sem suas aposentadorias, como os ex-funcionários da Varig. A deslavada tentativa do governo de esfriar o caso VarigLog, mudando o foco para as denúncias sobre o governo do Rio Grande do Sul e do caso Alstom em São Paulo, é inadmissível! Até a senadora Ideli Salvatti tentou desviar o foco, em seu pronunciamento no Senado em 9/6. Está instituída a “sujeira para debaixo do tapete”! Tudo tem de ser investigado, começando pelo escândalo VarigLog, que tem seu centro no Palácio do Planalto, com envolvimento do compadre, da afilhada e sabemos muito bem de quem mais. Basta de tentar tapar o sol com essa peneira “esburacada” do governo! Queremos que todos os escândalos sejam explicados, principalmente o caso da VarigLog - prioridade nacional!
LÍGIA BITTENCOURT
ligialbc@uol.com.br
São Bernardo do Campo
Nitroglicerina pura
Pelo depoimento no Senado, ontem, Denise Abreu, ex-diretora da Anac, provou que é mesmo o lado feminino do Roberto Jefferson, ao confirmar todas as denúncias feitas contra a ministra Dilma Rousseff. Por outro lado, custou a Lula descobrir que as acusações contra a ministra são “abomináveis”. Mas a “defesa” chegou tarde. Denise comandou o espetáculo, enquanto os senadores da base do governo pareciam estar engolidos pelas evidências. O senador sem voto Wellington Salgado, como sempre, resolveu fazer piadinha com a religiosidade da depoente e foi obrigado a ouvir dela uma veemente resposta. Tenho certeza absoluta que Lula deve ter percebido que o assunto é nitroglicerina pura. Essa negociata da Varig está mostrando a todos que as supostas agências “reguladoras” nada mais são do que autarquias do atual governo. A partir de agora, Lula deve estar preocupado em descobrir qual seria a maneira menos dolorosa de retirar de Dilma a guarda do PAC. Ele sabe que a coisa vai empacar.
WILSON GORDON PARKER
wgparker@oi.com.br
Nova Friburgo (RJ)
Mar de lama
Lula diz que acusação contra a ministra Dilma é “abominável”. Eu diria que abominável é o governo petista, assim como o comportamento da ministra, do PT, de vários ministros (ex e atuais), dos partidos da base governista, dos movimentos ditos “sociais”, como MST, Via Campesina, etc., e até de alguns políticos que se dizem de oposição, mas, ao menor aceno de verbas e cargos, fingem que nada está acontecendo. Infelizmente, o Brasil está mergulhado num gigantesco mar de lama, como nunca antes neste país...
ARTUR ARMANDO INTASCHI
leneart@itelefonica.com.br
Ubatuba
Já vai para mais de uma semana desde que eclodiu o mais grave escândalo, o caso Varig, que pela primeira vez atingiu diretamente o Poder Executivo. Enquanto transcorria a semana que passou, a Nação, estarrecida e atônita, não viu nem ouviu qualquer explicação oficial. A ministra Dilma
bateu o pé, fez muxoxo e exclamou: não foi, não foi, não foi! E o governo manteve a mesma tática de blindagem do não sei, não vi, logo, está explicado! Por muito menos, uma simples frase - “um mar de lama corre sob o Palácio do Catete” - levou Getúlio Vargas ao ato extremo de tirar a própria vida. Até quanto, ó Brasília?
JOSÉ VICENTE BARBOSA CORRÊA
josevbc@uol.com.br
São Paulo
Plagiando Rui Barbosa
De tanto ouvir ministro dizer que sabe “cozinhar pepino”; de tanto ver quem não era nem gandula se tornar o Ronaldinho das finanças; de tanto ver mau exemplo vir lá de cima e grassar aqui por baixo, pela certeza da impunidade; de tanto ver um presidente sem autoridade acobertando “estas maracutaias”, o cidadão desanima de trabalhar e se envergonha de ser brasileiro. Estas seriam, certamente, as palavras de Rui Barbosa se estivesse vivo e assistindo a “tudo isso que está aí”.
JASMINOR MARIANO TEIXEIRA
jtmariano@hotmail.com
São Paulo
Ainda a venda da Varig
Lendo a carta do leitor sr. Nestor Pereira Filho (Assuntos mal resolvidos, 10/6), na condição de ex-funcionária, devo comentar que, de fato, o fim da Varig não ocorreu de forma natural, já que a sua falência não foi decretada. A empresa optou pela adoção do plano de recuperação judicial, que, na prática, não recuperou absolutamente nada, haja vista que a empresa desapareceu no mercado, os credores nada receberam e os funcionários, demitidos aos milhares, foram para casa sem nada no bolso. Tenho absoluta consciência de que um empregador tem o direito de demitir quantos funcionários quiser, mas as leis trabalhistas em vigor no Brasil determinam que haja o pagamento das verbas rescisórias. Entretanto, nada disso aconteceu: a Varig, escondida na Lei de Recuperação Judicial, não pagou um centavo a nenhum trabalhador e vem se esquivando de arcar com a sua responsabilidade de empregadora. Trabalhamos alguns meses sem salários e, sinceramente, nem me lembro mais de quando foi a última vez que o meu salário foi depositado de forma integral. Vivemos a agonia dos últimos meses e, no final, a recompensa foi a demissão em massa. No meu caso, após 28 anos de trabalho, recebi minha carta de demissão pelo correio. Apesar de a absoluta maioria dos funcionários demitidos não ter recebido nada, num passado não muito recente a mídia divulgou que algumas figuras do alto escalão da Varig receberam suas indenizações, em detrimento dos milhares de funcionários preteridos. Já que se fala atualmente em irregularidades na venda da Varig, conclamo a mídia e o Ministério Público a nos informarem qual a situação dessas pessoas, uma vez que a imprensa já havia divulgado que esses haviam sido “convidados” a devolver os valores recebidos indevidamente.
SYLVIA BEATRIZ R. CAETANO DA SILVA
sylviabcaetano@gmail.com
Rio de Janeiro
É bom recordar o empenho e a ênfase do presidente da República proclamando uma solução para a crise da Varig, quando entrevistado pela imprensa. A “corriola” é grande e, como bons marxistas-leninistas-stalinistas, eles estão firmes no assento do governo republicano. Recentemente,
no exterior, o presidente anunciou a constituição de uma empresa de aviação civil do governo. Pode ser que eu esteja “sonhando”, mas é bom investigar e lhe perguntar o que pretendia ou pretende.
JÜRGEN DETLEV VAGELER
vatra_ind@yahoo.com.br
Campinas
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU
B R A S I L: "UM PAÍS DE TOLOS"!
Jeovah de Moura Nunes
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