(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
Imperialismo brasileiro
A Anheuser-Busch, dona da Budweiser, mais que um símbolo, um ícone americano, prestes a ser comprada pela “brasileira” InBev. A Vale, nos próximos anos, é forte candidata a adquirir grande parte das congêneres mineradoras americanas que sobraram, dominando de vez aquele mercado. Com certeza a Petrobrás não ficará atrás, agora que as poderosas petroleiras de Houston a consideram uma das maiores e mais competentes “irmãs”. A indústria automobilística americana se afunda, enquanto as filiais brasileiras aumentam seus lucros. O etanol de cana sepultará o de milho, a questão não é mais se, e sim quando. E logo, logo, do jeito que a coisa anda, o real terá maior valor que o dólar! Com perdão dos nossos bons irmãos do norte, mas que é gostoso, ah, como é...!
PAULO SÉRGIO PECCHIO GONÇALVES
ppecchio@terra.com.br
São Paulo
Piada de salão?
Há dias, neste Fórum, um leitor previu que, ante as más notícias para o governo, em breve a Petrobrás anunciaria a descoberta de novo campo de petróleo. Acertou em cheio. Desta vez é o Campo de Guará, maior ainda que o de Tupi. E de óleo leve! O manjado silêncio de mais de uma semana de Lulla sobre o escândalo da venda da Varig já pariu seus resultados no anúncio da Petrobrás. E “nunca antes” houve tantas megaoperações da Polícia Federal, todas com nomes bonitinhos, nem tantas descobertas de petróleo. A julgar pela quantidade de escândalos deste “governo” que decerto ainda virão à luz, as reservas do Brasil não demorarão a superar as de toda a Opep. Será que um dia veremos a cor desse óleo ou tudo virará piada de salão?
JORGE MANUEL DE OLIVEIRA
jmoliv11@hotmail.com
Guarulhos
Eu não disse? Eh, eh... na mosca. Lamento profundamente!
J. PERIN GARCIA
jperin@uol.com.br
Santo André
A cada escândalo, uma nova jazida petrolífera é descoberta. Desta vez o petróleo encontrado é do tipo leve, mais valioso - deve dizer respeito à gravidade do escândalo. Se o próximo escândalo for mais grave do que o último, tenho certeza que encontrarão uma jazida de gasolina superespecial de alta octanagem!
JORGE THOMAS SCHWARZENBERG
jorge.thomas1@hotmail.com
São Paulo
A maldição
Devemos comemorar ou lamentar a descoberta de Guará, mais uma megarreserva de petróleo? Logo agora que o Brasil, em alguns setores, começa a se mostrar eficiente e competitivo, ou seja, começa a se desgarrar de seu passado de desapego ao trabalho, somos assaltados por essas minas do Rei Salomão. Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda mostrou que, já em nossas origens, a intenção dos colonizadores era extrair tudo o que pudessem da terra, com o menor esforço possível: “A ânsia de prosperidade sem custo.” Até a forma como encaravam a lavoura era marcadamente extrativista. Para Lilian Schwarcz, o que o Brasil-colônia produzia era “uma riqueza que não gerava riqueza”. Em seu 1808, Laurentino Gomes cita esta conclusão da economista Eliana Cardoso: “A tendência de a abundância de riquezas naturais enfraquecer as instituições e solapar o desenvolvimento sustentado das nações é quase uma maldição.” O mapa do petróleo comprova essa verdade. A esmagadora maioria dos países que detêm grandes reservas não transferiu absolutamente nenhuma prosperidade à sua população: Emirados Árabes, Irã, Venezuela, México, Rússia e tantos outros são retratos bizarros dessa constatação. Estudo recente publicado pelo Estadão, a respeito do impacto dos royalties do petróleo recebidos por municípios brasileiros, mostra que, reafirmando nossas raízes, iremos pelo mesmo caminho. Temos de iniciar imediatamente a discussão sobre como transformar essa riqueza das megarreservas em real benefício para o nosso povo e prosperidade consistente para o Brasil, a fim de evitarmos que nossos políticos se apossem de tudo em proveito próprio. Ou alguém tem alguma dúvida de que esse será o destino certo do nosso petróleo?
FERNANDO PROCÓPIO DE A. FERRAZ
procopiof@uol.com.br
São Paulo
Trololó de mau pagador
Oportuníssimo o artigo Gastança, endividamento e calote, do professor Rogério Werneck (13/6, B2). É, de fato, escandaloso que, em clima de upgrade econômico, governos dos três níveis queiram “levar vantagem” sobre os credores judiciais, como se sentenças e acórdãos tivessem valor infinitamente menor do que outros títulos da dívida pública, institucionalizando o calote por meio da abominável alteração (in)constitucional. É um escárnio! Parafraseando o governador José Serra, para quem as dívidas judiciais do Estado só beneficiam advogados, trata-se de verdadeiro “trololó” do administrador público, momentaneamente no cargo!
AFRANIO AFFONSO FERREIRA NETO
aaf@maaf.com.br
São Paulo
Nova profissão
O que falta para que o pessoal do MST e suas ramificações sejam enquadrados? Já aprontaram de tudo: invasões de propriedades privadas com ou sem danos materiais, paralisações de rodovias e ferrovias, saques de mercadorias em supermercados e caminhões de carga, quebra-quebra no Congresso Nacional, em Ministérios e repartições públicas - e sem qualquer punição. Hoje fazer parte do MST pode ser considerado profissão, falta apenas ser regularizada, pois, além de ganhar terra e financiamentos de pai para filho, ficar acampado ou provocando arruaças rende cestas básicas, conta tempo para aposentadoria - e velada garantia de impunidade. O patrono dessa turma não está nem aí, faz vista grossa e usa a PresiTur para seus passeios a expensas da viúva - inclusive com familiares - ao exterior.
HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES
hs-soares@uol.com.br
Vila Velha
Esse pessoal do MST & Via Campesina, arremedo paramilitar,
está em flagrante e deslavado treinamento para o aperfeiçoamento logístico de ações que, aparentemente, fazem parte de um grande plano nacional de invasões de pontos estratégicos sensíveis, visando à paralisação do País inteiro, de um dia para o outro. Aguardem!
SERGIO S. DE OLIVEIRA
ssoliveira@netsite.com.br
Monte Santo de Minas (MG)
Desalento
Lendo as manchetes diárias no Estado, me pergunto: quem está fazendo alguma coisa séria que traga benefício para o País? Se o que mais cresce é a corrupção e a violência, aonde isto nos levará?
JOSÉ CARLOS COSTA
policaio@gmail.com
São Paulo
Estação Pinheiros
Em relação ao editorial Pressa, imperícia e imprudência (13/6, A3), que atribui falhas de engenharia e inexistência de sistema de gerenciamento de risco, somadas a outros fatores extraídos do relatório do IPT, como eventuais causadoras do acidente na Estação Pinheiros em 2007, é preciso, em primeiro lugar, considerar que o relatório produzido pelo IPT não é conclusivo. A este virão somar-se ainda um relatório do próprio Consórcio Via Amarela (CVA), outro de um especialista internacional já divulgado e finalmente
o do Instituto de Criminalística. O texto relata itens já esclarecidos pelo consórcio construtor da Linha 4 do Metrô, como a comprovação de que dispõe de sistema de gerenciamento de risco e uma citação às soldas utilizadas na Estação Fradique Coutinho, onde o IPT constatou em laudo, depois de criteriosa análise técnica, que a estrutura, bem como as soldas eram perfeitamente adequadas. O CVA mantém sua postura transparente de se manifestar sempre que for consultado ou quando julgar improcedentes notícias veiculadas e reitera a sua disposição de continuar colaborando com as autoridades, como um dos maiores interessados no esclarecimento das causas do acidente da Estação Pinheiros do Metrô.
MÁRCIO PELLEGRINI,
representante legal do CVA
remir@cdn.com.br
São Paulo
Bem-me-quer?
No Dia dos Namorados o Casal foi roubado. Ficaram as Mulheres na Janela na mão dos seqüestradores. Nem Picasso pode curtir seu romantismo galanteador.
JÚLIO MESQUITA MORETIN
hobbbit_one@hotmail.com
Descalvado
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU
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Jeovah de Moura Nunes
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