(estas cartas representam a opinião de várias pessoas espalhadas pelo país. Têm, portanto grande importância nas tendências políticas do momento).
O grande enganador
O nobre senador Marcelo Crivella agora teve um assessor envolvido com a rede de traficantes - claro que onde há dinheiro sempre há parasitas e gente sem escrúpulos. A idéia do senador era ganhar pontos com o infeliz eleitorado que ainda acredita em salvadores da Pátria e enviados por Deus. Fico pensando que na prática a teoria é outra, ou seja, o que se faz hoje no Rio de Janeiro só pode ser obra do capeta ou de algum enviado por ele. Não é possível um lugar tão bonito e um povo tão acolhedor terem a toda hora chacinas e violência de todo tipo, sem nenhuma solução a curto prazo. Até o nosso Exército se deixou corromper pelo dinheiro sujo do tráfico. Como os exemplos das nossas otoridades são sempre ruins e ninguém vai preso, fica fácil fazer qualquer coisa porque, depois, a Justiça, muito boazinha, solta.
ANTONIO JOSÉ G. MARQUES
São Paulo
Morro da Providência x Guillermo Rigondeaux. Lamentável o ocorrido com os três jovens, mas o exemplo dos militares veio do presidente e do ministro da Justiça, na deportação e entrega ao carrasco Fidel, muy amigo e camarada.
LUIZ DE OLIVEIRA
luiz@centralrolamentos.com.br
São Paulo
Alguém avise, por favor, ao sr. presidente da República e a S. Exa.
o general que comanda a Força terrestre deste país que o Exército brasileiro não é vigia de obra!
PAULO BOCCATO
pofboccato@yahoo.com.br
São Carlos
A melhor forma de punir os responsáveis pelas três mortes no Rio é não votar no bispo Marcelo Crivella, da Igreja Universal, nem para síndico de prédio. Esse bispo já demonstrou do que é capaz.
GUSTAVO GUIMARÃES DA VEIGA
gjgveiga@hotmail.com
São Paulo
Promiscuidade
Parabéns pelo editorial O estágio superior da corrupção (17/6, A3), que consubstancia, com propriedade, a promiscuidade que se verifica no relacionamento do público e do privado no âmbito deste governo que se instalou no País em 2002 e, sob esse aspecto, parece que se vai arrastar até 2010. Misericórdia, Senhor!
AFRÂNIO DE OLIVEIRA SOBRINHO
afranio.oliveira@uol.com.br
São Paulo
Pingos...
Olha ele aí outra vez (17/6, A9). O poderoso José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil (essa Casa produz cada figura...), será ouvido na Polícia Federal sobre o “esquema” da liberação de R$ 70 milhões (R$ 7 milhões de comissão) à prefeitura de Juiz de Fora. Como de praxe, o grande amigo de Fidel vai negar envolvimento nesse trambique. Nós, aqui da galera, impassíveis, teremos de engolir mais essa. Apenas para não passar batido, pergunto: Waldomiro Diniz e os pingos nos is onde andam?
J. PERIN GARCIA
jperin@uol.com.br
Santo André
Culpa no cartório
O prefeito de Juiz de Fora renunciou ao cargo. Só gostaria de saber: e depois? Vai ser condenado ou fica por isso mesmo? Se o prefeito pediu para cair fora, é porque está com culpa no cartório. E saindo vira puro? Essa, não! Ser político no Brasil é bom por causa disso (entre outras coisas)...
MARCOS POUGY
marcoslaly@gmail.com
São Paulo
Vodu para nós também
Gostei da idéia do publicitário colombiano (18/6, A20)! Será que ele aceita lançar uns modelitos
de políticos brasileiros?
SILVIA VASCONCELLOS
phisia@terra.com.br
Jundiaí
Direitos humanos
Finalmente li na edição de 18/6 as pertinentes indagações do desembargador José Renato Nalini (Usina de injustiças, A2). Posso responder a algumas delas, quando se referem ao assassinato de mulheres - vítimas que nem são consideradas pelas estatísticas estatais. Em pesquisa que fiz, 50% dos processos são arquivados, principalmente porque os criminosos não são identificados; 24% dos réus fogem; do total de processos, 14% dos réus são condenados. Na análise dos Tribunais do Júri, observei que os jurados sabem perfeitamente julgar. Esses dados e muitos outros estão no livro Assassinato de Mulheres e Direitos Humanos (Blay,
Eva Alterman, Editora 34-2008).
EVA A. BLAY
São Paulo
Greve dos professores
Gostaria de cumprimentar o Estadão pelo excelente editorial A greve do professorado (18/6, A3), que apresenta, com muita clareza, o que há por trás desta greve que o sindicato (Apeoesp) está tentando promover. Trata-se de um movimento que combina interesses político e corporativista. Isso demonstra que essa gente não tem preocupação com a educação, muito menos com os alunos. O governo de São Paulo está correto em enfrentar tal problema.
WANDERLEY FONSECA
wanderlei.fonseca@uol.com.br
São Paulo
Li o editorial A greve do professorado e quero deixar claro que vivemos um momento de desalento e profunda tristeza. Não só pelos parcos salários que recebemos, mas porque vemos nossas crianças sendo postas de lado e a tão esperada melhora da qualidade da escola pública cada vez mais distante. Isso porque as iniciativas da Secretaria da Educação de São Paulo são meramente paliativas, em nada contribuindo para resolver, efetivamente, os problemas educacionais do nosso Estado. O contestável Decreto n.º 53.037, que regionaliza os concursos de ingresso, define normas relativas à remoção, substituição e contratação de docentes em caráter temporário, impõe-se impetuosamente autoritário, desumano e inconstitucional. Tudo o que preceitua foi, no passado, testado pela Secretaria da Educação, exibindo insatisfatórios resultados. A prova para professores admitidos em caráter temporário já ocorreu na década de 70. Em nossos dias, foi experimentada pelo secretário Chalita, no concurso de ingresso para PEB II, mas deixada de lado, porque seria um impeditivo para a remoção por união de cônjuges. Criada sem razão e sem lógica, essa legislação é hoje alvo da mais justa rejeição e profundo desprezo dos que estimam a real importância da educação e dos seus profissionais, especialmente dos que sofrem pelos dissabores da atual política educacional do Estado de São Paulo.
PALMIRO MENNUCCI,
presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP)
assessoriajp@cpp.org.br
São Paulo
Selecinha de futebol
Não sei o que é pior: se assistir ao pobre e triste futebol da seleção do Dunga ou ouvir as explicações furadas e desculpas esfarrapadas dele e de seus comandados. Haja... Fora, Dunga!
LUIZ NUSBAUM
lnusbaum@uol.com.br
São Paulo
O Brasil está em quarto, atrás do Paraguai, da Argentina e da Colômbia. Por enquanto está na frente do Uruguai, mas do jeito
que vai, sem vitória, sem fazer gols há três jogos, sem técnico e sem direção, vai logo para “os quintos”. Alguém duvida?
JOSÉ CARLOS ALVES
jc_alves@uol.com.br
São Paulo
Zico, Cafu, Roberto Carlos e Alex já!
JOAQUIM QUINTINO FILHO
jqf@terra.com.br
Pirassununga
Propaganda eleitoral
Não existe na Lei das Eleições (LF n.º 9.504/97) a figura da propaganda eleitoral antecipada. Ela é apenas uma caracterização ou interpretação jurisprudencial decorrente do artigo 36 dessa lei.
Como a Lei das Eleições versa sobre matéria constitucional, é até questionável qualquer inovação dela feita por outro meio que não seja por lei tipicamente. Superado isso, é inegável a caracterização de propaganda eleitoral antecipada, por parte da pré-candidata Marta Suplicy, feita nos veículos de imprensa, sobretudo quando ela ocorre dentro do calendário eleitoral, o qual, conforme a Resolução n.º 22.579 do TSE, se iniciou em 5 de outubro de 2007. Portanto, a sentença deve ser mantida por seus próprios méritos. Ademais, ninguém pode alegar o desconhecimento da lei.
ANTONIO MACEDO
antoniomacedo@uol.com.br
São Paulo
N. da R. - O leitor confunde informação com propaganda.
A MAIOR VERGONHA DO POVO BRASILEIRO É TER CONFIADO NO PT DE LULA, HOJE ROUBANDO PUBLICAMENTE ATRAVÉS DOS CARTÕES CORPORATIVOS. QUEM NÃO ACREDITAR NESTAS MINHAS PALAVRAS ACESSE, POR FAVOR, O SITE: http://www.youtube.com/watch?v=kRiRKKO8HvU
B R A S I L: "UM PAÍS DE TOLOS"!
Jeovah de Moura Nunes
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